“Minha referência é minha mente”, diz WC no Beat sobre disco GRIFF
O segundo álbum da carreira do DJ e produtor capixaba chega às plataformas de streaming nesta sexta (21/8)
atualizado
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Em poucos segundos de conversa, já é possível perceber uma coisa: WC no Beat, DJ e produtor capixaba, é fanático por falar de música. Entusiasta da pluralidade de gêneros, o artista coloca essa paixão em seu segundo álbum, chamado GRIFF, com lançamento nesta sexta-feira (21/8).
Um dos primeiros atrativos do disco é quantidade de parcerias, ao todo são 33 artistas convidados, que estão presentes nas 12 faixas que compõem GRIFF. Em seguida, salta aos olhos a versatilidade de estilos. Tem trap, funk, rap, pagode, pop. De Djonga a Ludmilla, passando por Dilsinho e Buchecha, o álbum é uma celebração à música pop nacional.
Mesmo com tantos convidados, de distintas gerações – Buchecha, 45 anos, e Vitão, 21, estão no elenco –, WC no Beat mostra quem está no comando: “Minha mente é a minha maior referência”.
A fala é um retrato de como o DJ e produtor, um dos mais requisitados da atual geração, enxerga seu trabalho, fruto de muita pesquisa e vivência na música.
“Brinco que, quando estou no estúdio, entro no modo criar música. Por isso, falo que minhas referências são minha história, meu trabalho. Essas 33 pessoas estão no disco porque dialogam com isso e, é claro, gostam de mim e do meu estilo de ser e produzir”, conta WC, em entrevista ao Metrópoles.
O projeto de GRIFF tem dois anos e terminou antes da pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Fato comemorado por WC no Beat. “Conseguimos terminar antes da quarentena, assim pudemos trocar muito dentro do estúdio, isso faz toda a diferença”, atesta o produtor.
WC no Beat, no entanto, não acredita que o disco enfrente problemas por ser lançando ainda em meio à quarentena e à pandemia.
“Hoje, o streaming está aí. As pessoas vão continuar ouvindo música, beleza que não tem festa, mas o pessoal liga na caixa de som e dança em casa. Escuta lavando louça. Não vai atrapalhar nada, espero que a galera veja que disco tem uma individualidade, mesmo reunindo tantos artistas diferentes”, opina.
Do rap ao trap
DJ de trap há mais de sete anos, WC no Beat viu a evolução do gênero, que saiu do underground e chegou ao mainstream da música pop mundial.
“No trap, a batida veio antes da letra, aquele som grave. Com o tempo, chegaram os vocais e o ritmo, no Brasil, estourou recentemente”, analisa WC.
Tanto o trap, como o funk e o rap estão em GRIFF, que chega com bastante expectativa. “Estou lançando um disco para fazer história”, conclui o artista.