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Maskavo Roots começou nos recreios de colégio

O encontro dos adolescentes Rodrigo Txotxo e Rodrigo Prata, que criaram a The Pertubeids, foi o princípio da história da banda. Saiba o destino dos integrantes

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Amigos de infância, Rodrigo Txotxa e Rodrigo Prata montaram uma banda de rock na adolescência. Prata já tinha esse desejo havia anos. Depois de muito insistir para que o xará aprendesse a tocar bateria, eis que os The Pertubeids acabaram por estrear num recreio do Colégio Santo Antônio.

Nada muito espetacular, não. Mas tal camaradagem fez com que Txotxa logo se lembrasse de Prata ao tocar numa banda cover de reggae formada na Escola Americana que, de repente, estava precisando de um guitarrista.

Essa banda era o Cravo Rastafari. Além de se apresentar de noite, em bares e clubes, também se apresentava de manhã, na hora do recreio de colégios como Maristão, Leonardo da Vinci e, claro, Escola Americana.

Criado por Marcus Navarretti para se dedicar ao repertório de Bob Marley, o conjunto teve inúmeras formações. Após seguidas mudanças de integrantes, àquela altura, em 1991, estava começando a se tornar o que logo viria a ser o Maskavo Roots.

Txotxa à bateria, o Cravo Rastafari contava com outro guitarrista além de Prata. Carlos Pinduca, que antes tinha tocado numa banda de rock chamada Anticorpos Corrosivos. Quim, tecladista, passara pelo Sendero Luminoso. Nos vocais, Marcelo “Salsicha” Vourakis, dividia o seu tempo com uma banda de hardcore, Don’t Feed the Animals (DFTA), e nunca antes na vida tinha cantado reggae. Para ajudá-lo, a também vocalista Joana Lewis, nascida e criada na MPB.

Quando Ricardo Marrara, o virtuose baixista da banda Conexão Brasília, aceitou entrar para o Cravo Rastafari, o troço ficou sério. E assim que o ainda líder do grupo, Marcus Navarretti, pediu licença para ir embora, estudar em outra cidade e levar junto o nome Cravo Rastafari… Já estava formado o Maskavo Roots.

O destino dos maskavos:

Joana: Saiu da banda em 1996. Depois de estudar na escola Juilliard, de Nova York (EUA), ela mantém carreira solo em São Paulo como Joana Duah.

Marrara: Saiu da banda em 2000 e hoje é funcionário público.

Pinduca: Saiu da banda em 1996. Montou o Prot(o) e, mais recentemente, o Brasil Cibernético.

Prata: Continua na banda até hoje. Atualmente, ao lado de Marceleza (voz) e Bruno Prieto (baixo)

Quim: Saiu da banda em 2007. Hoje é produtor musical.

Salsicha: Saiu da banda em 1999. Formou o Tsunami em Curitiba. Depois, em São Paulo, montou o Super Galo com Alf (ex-Rumbora) e Fred (ex-Raimundos).

Txotxa: Saiu da banda em 1996. Tocou com Beto Só, William Breadman, Plebe Rude e Natiruts.

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