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Marido de Perlla, Patrick Abrahão é preso em operação da PF

Ele é suspeito de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, entre outros crimes

atualizado

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Perlla e Patrick Abrahão vestidos de noivos - metrópoles
1 de 1 Perlla e Patrick Abrahão vestidos de noivos - metrópoles - Foto: Tais Bastos / Alexandre Xandero Divulgação

O músico e empresário Patrick Abrahão,  marido da cantora Perlla, foi preso nesta quarta-feira (19/10), em uma operação conjunta entre Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Mineração (ANM). A ação, com nome La Casa de Papel, tem como alvo “um esquema de pirâmide financeira transnacional em mais de 80 países”.

Patrick foi preso em casa, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, suspeito de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

A Justiça ainda determinou o bloqueio de 20 milhões de dólares, o equivalente a R$ 105,7 milhões, e “sequestros de dinheiro em contas bancárias, imóveis de altíssimo padrão, gado, veículos, ouro, joias, artigos de luxo, mina de esmeraldas, lanchas e criptoativos em posse das pessoas físicas e jurídicas investigadas” na operação.

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Perlla e Patrick Abrahão
Patrick foi preso na operação La Casa de Papel
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Patrick Abrahão e Perlla

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Perlla e Patrick Abrahão

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Patrick foi preso na operação La Casa de Papel

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Perlla e Patrick Abrahão

Reprodução/Instagram

 

La Casa de Papel

A coluna Na Mira, do Metrópoles, apurou que a investigação começou na cidade de Dourados (MS), em agosto de 2021, com a autuação em flagrante de dois dos investigados, quando seguiam rumo à fronteira com o Paraguai acompanhados por escolta armada. Na abordagem, policiais encontraram com o grupo esmeraldas avaliadas em US$ 100 mil dólares. As joias estavam ocultas e não tinham origem legal, pois contavam com nota fiscal cancelada.

As apurações detectaram a existência de um esquema de pirâmide financeira que captou recursos de mais de 1,3 milhão de pessoas, em mais de 80 países. O prejuízo aos investidores é estimado em R$ 4,1 bilhões, desde o início das operações da quadrilha, em 2019. Até o momento em que teve início a operação La Casa de Papel, o sistema continuava a operar em “pleno desenvolvimento”.

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