Mariana Aydar e Chico César brindam amizade de duas décadas com single
O Futuro Já Sabia chegou às platformas digitais no Dia de São João
atualizado
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Quando completou 15 anos, a cantora Mariana Aydar pediu aos pais de presente de aniversário algo talvez inusitado para uma garota dos anos 90: um show de Chico César. Parece que o futuro já sabia que, anos depois, os músicos se encontrariam para gravar juntos sua primeira parceria, O Futuro Já Sabia, dos pernambucanos Barro e Ed Staudinger – cheia das imagens e sabores das Festas Juninas. O single, que marca o primeiro trabalho dos dois juntos, chegou na última quinta-feira (24/6) às plataformas, Dia de São João.
Em entrevista ao Metrópoles, Mariana comemorou a parceria com o ídolo. “Eu e o Chico somos parceiros de muito tempo. Ele fala que entendeu que tinha uma fã comigo”, contou.
“Quando ele apareceu eu tinha uns 13, 14 anos. E eu falsificava RG pra entrar nos lugares onde ele tocava. Quando fiz 15 pedi de presente dos meus pais um show do Chico César na minha festa. Depois meu pai, Mário Manga, começou a tocar com o Chico e eu virei uma ‘grupe’ deles. E a gente começou a ter uma relação de muita amizade e parceria”, disse a cantora.
Apesar de todo o afeto, convivência e amizade os dois ainda não tinha tido um registro musical juntos. “Quando o Barro me apresentou essa música eu logo lembrei dele. E acho que celebra essa amizade, dessa admiração profunda que eu tenho por esse grande artista do mundo, que me ensina diariamente”, completou Marina
A sanfona de Mestrinho, no início de O Futuro Já Sabia, anuncia um São João bem imagético – ainda que, infelizmente, mais um vez, dentro de casa. Para Mariana, uma das principais festividades do país não poderia passar em branco, especialmente para “aqueles que amam forró e um xote bem manhoso e apaixonado”.
“A música é muito importante nesse momento tumultuado e triste que estamos passando. Então independente de ser São João, do tipo de música, acho que entendemos que a música é um alimento pra alma, ela é essencial pra nossa sobrevivência. Sempre foi, né? Mas acho que estamos nos ligando disso com mais consicência agora. A gente consegue viver sem um monte de coisa. Sem arte, sem música, sem nosso filme, nossa série, a gente não consegue. Tanto pra quem faz e quem recebe. Fazer arte pra mim hoje em dia é resistência, esperança”, concluiu a artista.