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Mano Brown sobre nova geração do rap: “São os diamantes do Brasil”

O rapper agradeceu a música por salvar sua vida, valorizou o estilo e elogiou a nova geração

atualizado

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Pedro Dimitrow
1 de 1 Pedro Dimitrow - Foto: Pedro Dimitrow/Spotify

Na entrevista de lançamento do podcast Mano a Mano, Mano Brown fez elogios aos novos nomes do rap e depositou muita confiança nos cantores, citando os nomes de Hungria, Rincon Sapiência, Rael, Orochi, KayBlack, Caveirinha, Kyan, Emicida e Djonga.

“Temos que quebrar o preconceito de falar sobre os caras. Eles são os diamantes do Brasil, são eles que falam com os jovens. Bom é ver o preto rico, feliz e útil para o povo dele”, exclamou.

O rapper descartou, também, qualquer rivalidade entre as gerações passadas e a atual geração do rap, além de afirmar que os artistas do segmento continuam trabalhando para conquistar seu espaço, mas de uma nova maneira.

“A perspectiva passada não serve mais. A minha geração lutava por direitos básicos como ler, escrever, comer e ter uma roupa. Hoje são ‘outras ideia’. A molecada não esperou, invadiu o espaço com talento, música, views e muita luta. Essa juventude quer chegar muito mais longe do que a minha geração”, explicou.

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Orochi
MC Caverinha
KayBlack dono de hits como Jacaré que Dorme, Ak Forty Seven, A Cunhada
O rapper faz músicas que falam sobre a questão racial e social
O brasiliense de 30 anos faz sucesso nacionalmente com suas músicas
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Mano a Mano traz conversas sobre religião, cultura, sociedade, política e muito mais

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Orochi

@25birdman
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MC Caverinha

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KayBlack dono de hits como Jacaré que Dorme, Ak Forty Seven, A Cunhada

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O rapper faz músicas que falam sobre a questão racial e social

Reprodução/Instagram
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O brasiliense de 30 anos faz sucesso nacionalmente com suas músicas

Fred Siqueira/Divulgação
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O rapper Emicida

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Rincon Sapiência despontou na carreira em 2009

Andreh Santos/Divulgação
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O cantor de 37 anos iniciou a carreira nos anos 2000

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Mano Brown fez, também, um elogio pelo rap ter sobrevivido até os dias atuais no Brasil, mesmo com o abafamento da cultura negra e o crescimento musical de outros estilos.

“A maioria dos artistas do rap ainda não sobrevive da música, mas já temos uma classe emergente. Trazer uma cultura afro-jamaicana, com uma perspectiva negra sobre a vida, que sempre foi vista como uma coisa sem importância, e se manter relevante é muito valioso, principalmente no Brasil, que é o país do samba e do agronegócio – que investe pesado na música sertaneja”, pontua.

Sem falar em revoluções, o rapper agradeceu ao hip-hop por ser quem é hoje. “Sem o hip-hop eu não seria nada. O hip-hop me salvou. Eu era um jovem de 17 anos com a cabeça vazia. Tudo que eu tenho veio do rap. Ele me deu perspectiva de vida e eu renasci ali”, ponderou.

E completou valorizando a nova classe de artistas negros do país. “Vejo a ascensão de uma classe artística e negra altamente politizada, de forma até surpreendente. Acho que eles vão fazer a diferença no país”, concluiu.

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