Mãe de Lil Peep processa empresários pela morte do filho
Liza Womack acredita que o rapper era obrigado, pelos empresários, a usar droga
atualizado
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A mãe de Lil Peep, Liza Womack, processou os empresários do rapper pela overdose acidental do artista em 2017. Ela alega que eles contribuíram para as circunstâncias acerca da morte envolvendo fentanil e alprazolam (Xanax). As informações são do The New York Times e TMZ.
Womack acredita que seu filho, que estava no meio de uma turnê quando morreu, foi influenciado a usar drogas pelos seus empresários. Ela relata uma situação na qual os agentes teriam dado um frasco de comprimidos ao jovem. Segundo Liza, Peep tentou sair da turnê e foi forçado a continuar sua rotina de shows.
Em entrevista ao New York Times, Womack explica sua decisão: “Isso foi algo que eu tive que fazer como mãe”. Ela ainda coloca que se sente preocupada com o estado físico e emocional de outros artistas. “O que [Lil Peep] teve de viver é apavorante para mim, e tenho certeza que ele não era a única pessoa de sua idade na mesma situação”, completa.
O cantor faleceu aos 21 anos, dentro de seu ônibus durante uma turnê. A causa da morte foi overdose. Sua mãe, Liza, produziu um documentário sobre sua vida, que estreou recentemente no festival de cinema South by Southwest (SXSW).
A tragédia e tormento de Lil Peep
Em março de 2019, a Rolling Stone publicou uma matéria do jornalista David Peisner que também acusa os gerentes de Peep, da First Access Entertainment, de facilitarem o uso de drogas por parte do artista. De acordo com o departamento policial de Tucson, onde Peep faleceu, sua morte foi acidental. Na autópsia, uma grande quantidade de drogas foi encontrada; além de fentanyl e Xanax, o cantor teria usado maconha, cocaína e outras substâncias.
“Em casa, ele não usava drogas desse jeito”, afirmou Liza, em entrevista. “Ele sabia que não deveria [usar esse tipo de droga]”, emendou. Ainda de acordo com a autópsia, as quantidades de fentanyl – uma droga mortal até em pequenas quantidades – em seu corpo eram mais de duas vezes a dose letal.