Live de aniversário do maestro João Carlos Martins: veja onde assistir
O maestro se apresenta nesta quarta-feira (25/6), às 20h, no canal do YouTube do Teatro Bradesco e no próprio do artista
atualizado
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João Carlos Martins, considerado um dos maiores intérpretes de Bach do século XX pela crítica internacional, chega aos 80 anos com muita história para contar. A data será comemorada no dia de seu aniversário, nesta quarta-feira (25/6), que, por ora, substitui o concerto no Carnegie Hall, em Nova York, palco que o recebeu em sua estreia, aos 21 anos, e precisou ser adiada.
A live é uma apresentação do Teatro Bradesco e vai ao ar no YouTube da casa, assim como no Facebook e YouTube do próprio maestro, às 20h. O Teatro Bradesco foi, inclusive, o organizador da primeira live de João Carlos Martins, realizada no Instagram da casa em maio.
O pianista e maestro presenteia seu público, de todas as partes do mundo, com um concerto que passeia por Johann Sebastian Bach, Ludwig van Beethoven, Wolfgang Amadeus Mozart, Pietro Mascagni, Michel Legrand, Nino Rota, Villa Lobos e Tom Jobim, ao lado de músicos de sua Bachiana Filarmônica SESI-SP e os solistas Davi Campolongo (piano), Anna Beatriz Gomes (soprano) e Jean William (tenor), além da participação, em homenagens, de Ana Maria Braga, Serginho Groisman, Chitãozinho & Xororó, Walter Casagrande Jr., Alexandre Nero, Tom Cavalcanti, Marluce Dias da Silva e seu médico Raul Cutait.
Trajetória
Suas vida e carreira foram registradas por cineastas europeus por duas vezes. Foram 22 álbuns, com a obra completa de J.S.Bach para teclado, inúmeros prêmios, milhares de concertos e recitais e milhões de espectadores, 24 cirurgias e alguns anos afastado dos palcos, quando, fã do boxe, foi empresário de Eder Jofre. Martins é, ainda, membro titular da Academia Paulista de Letras, desde 2018.
Com a determinação e a capacidade de recuperação que lhe são peculiares, após tocar o piano com a ajuda de aparelhos que muitas vezes faziam o sangue marcar as teclas, concertos apenas com a mão esquerda, até perder o movimento das mãos, Martins abandonou o piano, mas não a música.