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Letícia Fialho lança novo álbum e exalta “donas do próprio discurso”

A cantora, compositora e instrumentista se apresenta, nesta terça-feira (7/8), no teatro Sesc Garagem (913 Sul)

atualizado

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Thais Mallon/Divulgação
Letícia Fialho red
1 de 1 Letícia Fialho red - Foto: Thais Mallon/Divulgação

O canto-poesia de Letícia Fialho já é conhecido na capital federal. Aos 28 anos, a cantora, compositora e instrumentista passeia por diversas cenas de Brasília. É cavaquinista e violonista do grupo Chinelo de Couro. Também integrou o espetáculo Pentes (2017), da Cia Embaraça – sucesso de público e formado exclusivamente por musicistas negras de Brasília.

Agora, a multiartista prepara-se para lançar o segundo álbum solo da carreira, Letícia Fialho e a Orquestra da Rua, em Maravilha Marginal. A estreia acontece na próxima terça-feira (7/8), no teatro Sesc Garagem (913 Sul), a partir das 20h.

“Eu desenvolvi o conceito da Orquestra da Rua pensando em todas as vozes que atravessam o meu trabalho, seja diretamente, como a minha banda. Ou indiretamente, como todos os movimentos por onde passei”, explica Letícia.

Totalmente autoral, o repertório de Maravilha Marginal conta com 10 faixas embaladas pela nova geração de instrumentistas brasilienses: os percussionistas Larissa Umaytá e Mariano Toniatti, o guitarrista Henrique Alvim, o trompetista Paulo Black e o contrabaixista Pedro Miranda. “Esse disco traz mais coletividade, rua, unidade e consciência nas concepções e arranjos”, afirma a cantora.

O espírito de comunhão musical permeia por todo o CD. Em algumas canções, Letícia dividiu a composição das letras com artistas mulheres da cidade. Vem/Fumaça e Corpo e Canção foram escritas com a performer e coreógrafa Luara Learth Moreira. Miserê tem o toque da atriz e DJ Tamara Maravilha, já Terrinha é fruto da troca com a poetisa Tatiana Nascimento.

“Nós vemos muitas intérpretes exercendo protagonismo, mas poucas compositoras. É importante reafirmar esse espaço das mulheres enquanto autoras, criadoras e donas do próprio discurso”, considera Letícia.

 

Thaís Mallon/Divulgação

Trajetória
Apesar de ter nascido em Brasília, Letícia foi muito influenciada pela descendência carioca e a sonoridade da Zona Oeste do Rio de Janeiro. “Minha casa sempre foi muito musical. Meus pais sempre botavam vinis de música brasileira para tocar”, relembra a cantora que cresceu ouvindo nomes como Gil, Caetano, Marisa Monte, Cássia Eller e, claro, “muita coisa de samba”.

Aos 10 anos ganhou o primeiro violão da avó materna, instrumento que a acompanha até hoje. Mas a porta de entrada para o universo da arte foi o dom de colocar no papel seus sentimentos. “Desde pequena, eu gostava de cantar, no entanto, quando eu descobri a composição todo um mundo se abriu para mim. Compor é a minha grande onda com a música”, ressalta.

Letícia Fialho conta que o caminho foi longo, mas com o apoio da família conseguiu lançar o primeiro primeiro disco, aos 21 anos. Gravado no estúdio Pedra Branca, em Vargem Grande, no Rio, mostrava a que veio. Produzido por Tao Castro e Álvaro Fernandes as composições de Letícia se uniam a ritmos como maracatu, blues e jazz.

Apesar do primor e cuidado já no álbum de estreia, a cantora garante que Maravilha Marginal vem ainda mais maduro musical e poeticamente. “É um trabalho fruto de uma pesquisa e criação que tenho feito há anos, buscando sonoridades, propostas harmônicas menos formatadas”, considera.

O disco físico poderá ser adquirido no show de lançamento e estará disponível em plataformas digitais como o Deezer, Spotify e YouTube. A obra será lançada junto com um livreto composto de poemas e escritos de Letícia, com o selo editorial da Padê, de Tatiana Nascimento.

Letícia Fialho E a Orquestra de Rua – Lançamento do álbum Maravilha Marginal
Na próxima terça-feira (7/8), às 20h, No teatro Sesc Garagem (913 Sul). Ingresso: R$ 10. Valor referente à meia-entrada e sujeito a alterações sem aviso prévio. Não recomendado para menores 16 anos

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