Leo Santana explica sucesso Zona de Perigo e “foge” de treta política
Leo Santana traz o gingado a Brasília em 25 de fevereiro, no Carnaval do Gigante. O cantor não quis falar de polêmicas e analisou o sucesso
atualizado
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O cantor Leo Santana é, sem dúvidas, um dos principais nomes do Carnaval deste ano. Em 25 de fevereiro, o baiano desembarca em Brasília para o Carnaval do Gigante, onde promete um repertório com músicas de toda a sua carreira e, claro, o seu mais novo sucesso Zona de Perigo.
A canção, escolhida pelo público como hit do Carnaval 2023, chegou ao Top 1 das músicas mais tocadas no Brasil nas plataformas de áudio, com mais de 32 milhões de reproduções no Spotify.
Neste momento, a música está em 46º no Top Global da plataforma de streaming, mas chegou a bater a 25º posição. Além disso, a coreografia da canção feita por Leo com a esposa, a dançarina Lore Improta, viralizou no TikTok e rendeu até um “pronunciamento oficial” da mãe de Liz nas redes sociais, pedindo empatia pelo marido bonito que conquistou.
“Eu acredito que a canção ganhou força pela batida gostosa que tem, por ter uma letra chiclete e uma coreografia fácil, o que faz com que a galera queira reproduzir ela. E foi assim que aconteceu, ela estourou nas redes sociais com a coreografia e tive certeza que ela tinha virado um hit quando senti a reação do público nos shows. Eu to muito feliz em ter atingido o TOP 1 do Spotify, principalmente porque é a primeira vez que um artista da Bahia atinge essa marca, é muito massa!”, disse Leo com exclusividade ao Metrópoles.
Sobre a apresentação em Brasília, o cantor afirmou: “Eu sempre faço um repertório que passa por várias fases da minha carreira. Então, com toda certeza, teremos sim muita Zona de Perigo, mas vamos ter também os clássicos sucessos que fazem a galera meter muita dança sempre.”
“Todo show é sempre único e especial. Com o público brasiliense não teria como ser diferente, não é mesmo? Eu sempre busco levar alguma novidade para cada um dos meus shows, para fazer com que a experiência dos meus fãs seja ainda mais especial”, completou.
Leo Santana ainda contou que o público brasiliense não poderá ver o famoso “rala, rala” com Lore Improta no palco, pois a loira estará ocupada com compromissos do Carnaval.
“Infelizmente minha Neni [apelido carinhoso de Lore Improta] não vai poder me acompanhar no show, pois, graças a Deus, a agenda dela também está cheia de compromissos. Enquanto eu estiver aí, ela vai estar na Sapucaí, mostrando o dendê que só a Bahia tem”, finalizou.
Política para Leo Santana
Recentemente, internautas relembraram a polêmica envolvendo o marido de Lore Improta e o seu suposto apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Alguns usuários da rede compararam Leo Santana a Gusttavo Lima, que teve seu bloco em Salvador adiado para 2024 por, supostamente, não conseguir vender ingressos suficientes.
“A galera de Salvador atacou tanto Gusttavo Lima por causa de Bolsonaro, mas passam pano pra Leo Santana! Ai ai”, comentou um internauta. “O povo de Salvador massacrando o Gusttavo Lima, vaiando e pedindo cancelamento dos shows dele aqui, por ser bolsominion, mas enaltecendo o Leo Santana que é daqui e ainda segue o ex-presidente. Vi agora aqui e não acreditei, tive que ir no Instagram confirmar”, apontou outro.
Uma das publicações no Twitter afirma que Bolsonaro participaria do trio de Leo Santana no Carnaval deste ano. Procurada pelo Metrópoles, a assessoria de imprensa do cantor negou a informação e ainda lembrou que o cantor “nunca se posicionou sobre política a favor nem contra nenhum político”.
Vai dar PT
Vale lembrar que, durante a campanha presidencial, que terminou com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o principal cargo no Executivo nacional, Leo se envolveu em uma polêmica por conta da música Vai dar PT.
O hit voltou as paradas musicais por conta da referência ao partido petista, e ao fato do cantor fazer o “L” — sinal usado por apoiadores do presidente — durante os hows.
Na época, os contrantes de alguns shows pediram que o cantor evitasse o “L”. Ele ainda disse que não retirou a canção do repertório por conta de política, mas sim por atualização das músicas que utiliza em apresentações.
“Hoje estou num show e fico pensando se faço ou não o ‘L’ também. ‘Será que vão pensar quê?’ Mas sigo fazendo, não diminui a quantidade. Em alguns eventos em praça pública, os contratantes pedem que eu evite: ‘Tem como diminuir? Pode não cantar essa canção?’. Mas não faço nada disso relacionado à política”, disse o cantor ao colunista Lucas Pasin, do Uol.
Questionado pelo Metrópoles se fará o “L” e cantará a música Vai dar PT na capital federal, o cantor preferiu não responder.