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Lançamentos da música debatem efeitos da quarentena e mortes do coronavírus

Nomes como Bono Vox, Chico César, Bon Jovi e Anavitória incorporaram canções sobre o atual momento no repertório

atualizado

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Chico Cesar
1 de 1 Chico Cesar - Foto: Divulgação

A pandemia do novo coronavírus tem colocado grandes desafios ao mundo do entretenimento: lives, novas formas de comunicação com o público e lançamentos remotos. Na música, a quarentena e o isolamento social viraram tema de composições no rock, no pop e na MPB.

Com boa parte dos artistas cumprindo medidas de isolamento social e vendo as diversas notícias sobre a Covid-19, artistas tem contado, por meio da música, a história atual.

Um dos primeiros músicos a entrar na discussão, ainda em março, o cantor Bono Vox – líder do U2 – lançou a faixa Let Your Love Be Known. Foi a primeira inédita do cantor desde 2017.

Outro roqueiro de peso que cantou as dificuldades da quarentena foi Bon Jovi, com a faixa Do What You Can. A música homenageia os médicos que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.

O movimento começou no exterior, onde a crise do coronavírus iniciou mais cedo, mas também chegou com força no Brasil. O duo Anavitória lançou a faixa Me Conta da Tua Janela, uma letra sobre manter as esperanças durante a quarentena.

O tom de protesto apareceu na letra do rapper MV Bill. O músico questiona, na faixa Quarentena, as consequências da pandemia nas comunidades e reforça as medidas de prevenção.

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Bon Jovi também entrou na onda
<b> Ana e Vitória:</b> tendo como pano de fundo a histórias das cantoras, que em uma festa decidiram montar a dupla de sucesso, o filme explora os relacionamentos modernos e as contradições das novas gerações
MV Bill também fez uma música sobre a quarentena
O rapper Hungria também cantou as aflições da quarentena
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Bono Vox lançou música sobre a crise do coronavírus

World Economic Forum / Valeriano Di Domenico
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Bon Jovi também entrou na onda

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Ana e Vitória: tendo como pano de fundo a histórias das cantoras, que em uma festa decidiram montar a dupla de sucesso, o filme explora os relacionamentos modernos e as contradições das novas gerações

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MV Bill também fez uma música sobre a quarentena

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O rapper Hungria também cantou as aflições da quarentena

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Também no movimento hip-hop, o brasiliense Hungria se juntou a cantora Larissa Nogueira na música E Agora?. A faixa adota tom mais motivacional, com reflexões sobre a crise e o lar.

Chico César misturou a homenagem com o protesto: a faixa Inumeráveis, mesmo nome de um projeto social, canta os nomes das pessoas que foram vítimas da Covid-19 no Brasil. Até a última terça-feira (19/05), o país registrava 17.971 mortes pela doença.

A letra é a adaptação de texto do poeta e cordelista cearense Braulio Bessa. “Se números frios não tocam a gente / Espero que nomes possam tocar”, diz um trecho da canção e poema.

 

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listadas no @inumeraveismemorial. INUMERÁVEIS Andre Cavalcante era professor amigo de todos e pai do Pedrinho. O Bruno Campelo seguiu se caminho Tornou-se enfermeiro por puro amor. Já Carlos Antônio, era cobrador Estava ansioso pra se aposentar. A Diva Thereza amava tocar Seu belo piano de forma eloquente Se números frios não tocam a gente Espero que nomes consigam tocar. Elaine Cristina, grande paratleta fez três faculdades e ganhou medalhas Felipe Pedrosa vencia as batalhas Dirigindo über em busca da meta. Gastão Dias Junior, pessoa discreta na pediatria escolheu se doar Horácia Coutinho e seu dom de cuidar De cada amigo e de cada parente. Se números frios não tocam a gente Espero que nomes consigam tocar. Iramar Carneiro, herói da estrada foi caminhoneiro, ajudou o Brasil. Joana Maria, bisavó gentil. E Katia Cilene uma mãe dedicada. Lenita Maria, era muito animada baiana de escola de samba a sambar Margarida Veras amava ensinar era professora bondosa e presente. Se números frios não tocam a gente Espero que nomes consigam tocar. Norberto Eugênio era jogador piloto, artista, multifuncional. Olinda Menezes amava o natal. Pasqual Stefano dentista, pintor Curtia cinema, mais um sonhador Que na pandemia parou de sonhar. A vó da Camily não vai lhe abraçar com Quitéria Melo não foi diferente. Se números frios não tocam a gente Espero que nomes consigam tocar. Raimundo dos Santos, um homem guerreiro O senhor dos rios, dos peixes também Salvador José, baiano do bem Bebia cerveja e era roqueiro. Terezinha Maia sorria ligeiro cuidava das plantas, cuidava do lar Vanessa dos Santos era luz solar mulher colorida e irreverente. Se números frios não tocam a gente Espero que nomes consigam tocar. Wilma Bassetti vó especial pra netos e filhos fazia banquete. Yvonne Martins fazia um sorvete Das mangas tiradas do pé no quintal Zulmira de Sousa, esposa leal falava com Deus, vivia a rezar. O X da questão talvez seja amar por isso não seja tão indiferente Se números frios não tocam a gente Espero que nomes consigam tocar.

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Trabalhando em um novo disco, o Detonautas Roque Clube não ficou insensível ao atual momento. O grupo lançou a canção Fica Bem, com letra sobre aflições e desejos durante o isolamento social. O single chega ao mercado no dia 22 de maio.

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