1 de 1 Foto colorida de Ludmilla
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O juiz Kenichi Koyama, da 15ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, decidiu manter o cachê da cantora Ludmilla referente a Virada Cultural da capital no dia 29 de maio. No evento, organizado pela prefeitura, a cantora teria feito a letra “L”, sinal de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com os dedos.
Na decisão, expedida no começo deste mês, o magistrado aponta que não estaria claro que o ato da artista tenha referência com um showmício. “Na situação, mesmo que não seja ‘L’ de Ludmilla, e que o vermelho estivesse a representar legenda específica, ainda não seria possível acolher a pretensão”, diz um trecho do documento.
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Ludmilla Oliveira da Silva, de 26 anos, é cantora, compositora, atriz e empresária brasileira. Natural de Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, a jovem se tornou fenômeno nacional quando ainda tinha 19 anos. Hoje, a funkeira é uma das cantoras mais ouvidas no Brasil
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Abandonada pelo pai quando ainda era recém-nascida, Ludmilla foi criada pela mãe com a ajuda da avó, do tio e do ex-padrasto. A jovem tem dois meios-irmãos Luane Oliveira Alves, de 24 anos, e Yuri Oliveira dos Santos, de 16 anos
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De origem humilde, Ludmilla descobriu o talento para música aos 8 anos, enquanto cantava em encontros da família. Ao perceber o dom da menina, o ex-padrasto a chamou para integrar o grupo de pagode que mantinha à época. Desde então, a jovem nunca mais parou de cantar e decidiu seguir carreira na música
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Em 2012, Ludmilla criou um canal no YouTube para dividir com seguidores canções autorais e covers. Apresentando-se como MC Beyoncé, em homenagem à cantora americana, Ludmilla fez sucesso na plataforma de vídeo com a canção Fala Mal de Mim, o que lhe rendeu diversos convites para se apresentar em bailes funk no Rio
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Ludmilla
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Em 2014, Ludmilla assinou contrato com a gravadora Warner e lançou os singles Te Ensinei Certin, Sem Querer e Hoje, que a colocou nas paradas de sucesso
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Em 2015, foi indicada pela primeira vez ao prêmio Melhores do Ano do Domingão do Faustão e saiu vitoriosa com a canção Hoje
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Após lançar o disco A Danada Sou Eu, em 2016, a funkeira foi indicada ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa
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E não parou por ai! Ludmilla também ganhou duas vezes na categoria Melhor Cantora do prêmio Multishow de Música Brasileira, se tornando a primeira negra a conquistar o troféu em mais de 25 anos da premiação, e indicada quatro vezes ao MTV Europe Music Award para Melhor Artista Brasileiro
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Durante a carreira, Ludmilla já cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira, como Gusttavo Lima, Anitta, Alcione e Marília Mendonça, por exemplo
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Assumidamente bisexual, Ludmilla é casada com a dançarina Brunna Gonçalves, integrante da equipe do balé da funkeira
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No showbusiness, Ludmilla também se envolveu em polêmicas. Uma das maiores, inclusive, foi com a cantora Anitta devido a um feat conturbado. Depois do lançamento da música Onda Diferente, hit das duas com o rapper norte-americano Snoop Dogg, Ludmilla, que compôs a canção, não teria gostado de ver o nome da intérprete de Girl From Rio creditado como compositora
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Em 2016, Ludmilla processou a socialite Val Marchiori após a mulher proferir comentário racista contra ela. Na ocasião, Val disse que o cabelo da cantora "parecia um Bombril". Marchiori foi condenada a pagar indenização de R$ 10 mil
“No balanço de todos os direitos apresentados, entendo que se a conduta for exatamente como presume a causa de pedir, juridicamente se amolda no máximo à opinião pessoal da cantora, sem que isso automática e necessariamente represente showmício. Logo, só existe aqui de concreto verba contratada por serviço prestado. Não havendo, portanto, o que suspender”, completa o magistrado.
Em outro trecho, o juiz Koyama ainda aponta que “o contrato administrativo foi cumprido”: “Se cumprido, o que a própria petição inicial admite, entendo que na perspectiva da prestação de serviço, não se pode simplesmente suspender ou bloquear o valor de pagamento contratado, sob pena de enriquecimento ilícito da Administração Pública.”
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou ao Metrópoles que houve recurso da decisão e o desembargador Luis Francisco Aguilar Cortez negou, no último dia 7, o pedido.
De acordo com o vereador Fernando Holiday (Novo), que propôs a ação, houve desvio da finalidade no uso de recursos públicos, já que, de acordo com ele, o gesto faz referência à candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A promotora que assina o documento, Eloisa Franco, afirma haver fortes indícios de violação a princípios, além de semelhança com um showmício, que é proibido por lei.
“Conforme se percebe, ao menos em uma análise perfunctória, há diversos elementos que apontam para um desvio de finalidade em tal contrato que deveria ter finalidade cultural”, diz trecho do documento.
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