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Jukebox Sentimental: Guns N’ Roses é o último grupo de gigantes

A constatação aparece na biografia escrita pelo jornalista britânico Mick Wall

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Foto colorida do grupo Guns N' Roses - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do grupo Guns N' Roses - Metrópoles - Foto: Divulgação

No auge da carreira eles eram sujos, feios e malvados. E não faziam menor questão de esconder isso. Bad boys por excelência, o Guns N’ Roses de Axl, Slash, Duff, Izzy e Steven chegou a ostentar a fama de a “banda mais perigosa do planeta”. Após ler a biografia da trupe escrita pelo jornalista britânico Mick Wall, lançada no Brasil pela Globo Livros, não há mais dúvidas: o grupo foi o último dos gigantes.

“Quando o Guns N’ Roses finalmente acabar, também se acabará a era de ouro do rock, para sempre, sem bis”, escreve o autor, com paixão, no final do livro. Ao longo das 400 páginas, o jornalista entorpece o leitor com muito hard rock pauleira, sexo, drogas a quilos, brigas, hectolitros de álcool, intrigas, confusões e tretas envolvendo até magia negra.

“Somos uma banda de bad boys. Não temos medo de pegar pesado com drogas, sexo e tudo mais. Muita gente tem medo de ser assim. Nós não”, garantiu certa vez Axl.

Viciados bizarros
Trata-se da história de uma banda em extinção escrita por alguém que tinha uma relação com o grupo. Autor da trajetória de outros monstros sagrados do rock (Led Zeppelin, Black Sabbath, Metallica e AC/DC), para ficar em alguns exemplos, Mick Wall – tão marrento quanto o mimado Axl Rose –, sabia desde o início onde estava metendo o nariz. Deu no que deu…

“Esses freaks viciados em néon se recusaram a jogar as regras”, observa em certa altura o escritor. “É por isso que as pessoas os amam. A autenticidade, os riscos assumidos, a coragem. Poucos são assim…”, completa. Para escrever o livro, reuniu pilhas de matérias e entrevistas realizadas com a banda, além dos ex-empresários Alan Niven e Doug Goldestein.

DivulgaçãoÉ um relato que começa nas ruas fétidas, sinuosas e misteriosas dos subúrbios de Los Angeles, berço da banda, com todas as ciladas e roubadas vividas pelo grupo de jovens. Em seguida, o jornalista aborda os dias de glórias, no topo do sucesso, até a ressaca esquizofrênica e ridícula causada por excessos e egos doentios.

A formação clássica da banda sobreviveu dois discos apenas, até a demissão oficial do baterista Steven Adler, em julho de 1990. No entanto, para muitos fãs, a obra definitiva do grupo é o disco de estreia, “Appetite For Destruction” (1987) – uma pérola do hard rock.

Guns N’ Roses – O Último dos Gigantes. Mick Wall. Globo Livros. 400 páginas. R$ 59,90

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