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Jukebox Sentimental: Grease completa 40 anos com ar de clássico

Musical foi um dos maiores sucessos do cinema mundial

atualizado

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1 de 1 Grease 2 - Foto: null

Você nem percebeu porque estava ocupado em achar um posto de gasolina para abastecer ou perdendo tempo torcendo pela Seleção Brasileira na Copa, mas, neste mês, o musical Grease completou 40 anos. Isso mesmo, quatro décadas de um sucesso do cinema recheado de canções marcantes embaladas pelo rebolado de John Travolta e sorriso angelical de Olívia Newton-John.

O casal de Grease era figura fácil na ensolarada Sessão da Tarde, numa trama açucarada e bobinha sobre a história de dois jovens apaixonados durante as férias de verão nos anos 1950. Bobinha, mas que deu certo, tornando-se o maior sucesso comercial de 1978 e um dos maiores êxitos de todos os tempos no gênero. Basta tocar a trilha, e a nostalgia voa solta.

ReproduçãoO clássico filme foi baseado no musical escrito pela dupla Jim Jacobs e Warren Casey, um estouro na Broadway. Empresários da música australiana por trás de nomes como Bee Gees e Robert Stigwood encararam a adaptação para o cinema como grande empreendimento, despejando US$ 6 milhões no projeto. A canção-tema foi escrita por Barry Gibb (Bee Gees), e a protagonista, Olivia Newton-John, era uma inglesa radicada na Austrália.

“O amor de verão aconteceu muito rápido/Conheci um rapaz bonito que só”, canta ela em Summer Nights, um dos sucessos da trilha, na pele da inocente Sandy, em dueto com o cafajeste Danny Zuko, vivido por John Travolta. “Diga mais, diga mais, até onde vocês chegaram?/Diga mais, diga mais, foi amor à primeira vista?”, esbalda-se o casal, no ápice das lembranças apaixonantes.

John Travolta e Olivia Newton-John em Summer Nights:

Travolta: bom de voz e rebolado

Ambientado em 1959, na fictícia Rydell High School, a partir das lembranças imberbes dos autores, Grease – dirigido por Randal Kleiser (A Lagoa Azul) – aborda com humor dramas juvenis pertinentes, como amor, amizade, descobertas sexuais, gravidez adolescente e violência entre gangues. Era a época dos conversíveis charmosos, beijos nos drive-ins, jaquetas de couro e o início do rock ‘n’ roll.

É a deixa para canções nostálgicas no melhor estilo daqueles anos de inocência – românticas ou agitadas – cantadas por John Travolta e Olivia Newton-John, além de por seus coleguinhas de elenco, como a ótima Stockard Channing. É só aumentar o volume e conferir hits como You’re the One that I Want, a debochada Look at Me, I’m Sandra Dee e a dançante Greased Lightning, provando que John Travolta, além de bom de rebolado, sabia cantar.

Medalhões da era de ouro dos primórdios do rock, como Jerry Lee Lewis, Ritchie Valens – com a inesquecível La Bamba – e Frankie Avalon dão o ar da graça, mas quem rouba a cena é o irreverente grupo Sha Na Na. Criada em 1968, em Nova York, a banda, com seus mais de 10 integrantes, notabilizou-se criando versões eletrizantes do doo-wop dos anos 1950, estilo musical vocal baseado em rhythm and blues.

Uma das atrações do Festival de Woodstock, em 1969, o Sha Na Na embala os sonhos de amor do casal Sandy (Olivia) e Danny (Travolta) e a trupe de colegiais, em seis canções contagiantes. Destaques para os clássicos Blue Moon e Hound Dog, ambas imortalizadas por Elvis Presley, e as pulsantes Rock ‘n’ Roll is Here to Stay e Born to Hand Jive.

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