Imprensa internacional repercute morte de Elza Soares
Considerada uma das maiores vozes do Brasil, Elza faleceu nesta quinta-feira (20/1), aos 91 anos, de causas naturais
atualizado
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Além de comover o país, a morte da cantora Elza Soares, aos 91 anos, nesta quinta-feira (20/1), ganhou destaque na imprensa internacional.
O jornal argentino La Nación noticiou a morte da cantora definindo-a, no título, como “lendária”.
Já o norte-americano Washington Post lembrou que Elza ficou famosa cantando samba no início dos anos 1960, antes de diversificar para outros gêneros, ganhando o título de “cantora do milênio” em um concurso da BBC de Londres em 1999.
A agência Reuters destacou o ativismo social que também marcou sua carreira. “Sua voz rouca tocou o público em todo o mundo com músicas que abordavam as dificuldades da vida no Rio, a justiça para as mulheres e o racismo na sociedade brasileira”.
Uma das publicações especializadas sobre música mais importantes do mundo, a Rolling Stone, também destacou as críticas sociais incorporadas por Elza a sua obra.
“Foi aclamada por suas influências experimentais, que vão do afro-funk ao noise rock, e seu comentário social sobre a brutalidade policial, a violência contra pessoas LGBTQAI e a vida dos oprimidos no Brasil. Ela continuou produzindo música no final de sua vida e também recebeu indicações ao Grammy Latino por seus álbuns Deus é Mulher de 2018 e Planeta Fome de 2019”, diz reportagem publicada no site da revista.
O site France 24h chamou a atenção para o volume de trabalhos lançados por Elza ao longo de quase sete décadas. “Com mais de trinta discos gravados em mais de 60 anos de carreira, a diva negra com seu timbre rouco característico foi considerada uma das maiores vozes da música brasileira.”
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