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Ginger Baker, baterista e cofundador do Cream, morre aos 80 anos

Morte foi comunicada pela família na manhã deste domingo (06/10/2019); Ginger é um dos três maiores bateristas britânicos da história

atualizado

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Neil Lupin/Redferns
Ginger Baker’s Airforce Show At The Borderline In London
1 de 1 Ginger Baker’s Airforce Show At The Borderline In London - Foto: Neil Lupin/Redferns

Ginger Baker, baterista do grupo de rock britânico Cream, morreu aos 80 anos. O anúncio foi feito neste domingo (06/10/2019) pela família dele por meio do Twitter. “Lamentamos anunciar que Ginger morreu pacificamente no hospital esta manhã. Obrigado a todos por suas amáveis ​​palavras nas últimas semanas”, disse o tuíte.

O Cream era formado também por Jack Bruce (vocal e baixo) e Eric Clapton (guitarra). Ginger Baker é um dos três grandes bateristas britânicos da história do rock, que fez lenda na segunda metade da década de 1960, ao lado de Charlie Watts (Rolling Stones) e Mitch Mitchell (Jimi Hendrix Experience).

Nascido em Lewisham, um bairro no sudoeste de Londres, em 1939, o músico – que quase fez carreira como ciclista – deu seus primeiros passos no mundo do jazz britânico, que na época estava se abrindo para o ritmo ‘n blues.

Em 1962, ele substituiu Charlie Watts, que se juntou aos Rolling Stones, no grupo Alexis Corner. Então, Ginger Bker forjou sua lenda como membro do Cream, o famoso trio, na companhia do guitarrista Eric Clapton e do baixista Jack Bruce. Nesse grupo, ele se destacou por seus solos intermináveis ​​e seu estilo, com base em lançamentos incessantes e um toque exuberante de pratos.

Após a dissolução de Cream em 1968, ele se juntou a outro grupo efêmero, Blind Faith, antes de fundar a Força Aérea de Ginger Baker. No início desta formação, que também contou com a organista Stevie Winwood, toca um rock psicodélico com toques de rythm’n blues, com incursões em música folclórica, canções indígenas e percussões africanas. Depois de passar por Lagos, onde expandiu o conhecimento dos polirritmos africanos, retornou à Inglaterra e experimentou rock progressivo.

Nos anos 80, fundou uma escola de bateria em Milão e, depois disso, mudou-se para a Califórnia, onde se concentrou no funk e no afrojazz. Ao longo de sua vida, ele nunca parou de tocar. Entre seus álbuns mais destacados está “Going back home”, 1993, que gravou com o guitarrista Bill Frisell e o baixista Charlie Haden.

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