Gina Garcia sobre relação com a filha Gloria Groove: “Lugar de honra”
Mãe da famosa drag queen e ex-backing vocal do Raça Negra, Gina Garcia conta como Gloria a apoiou a deixar o grupo de pagode após 29 anos
atualizado
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Apesar de somar quase 30 anos de estrada como backing vocal do Raça Negra, não é raro ver Gina Garcia ser referenciada apenas como mãe de Gloria Groove. Embora a relação familiar entre as duas artistas não seja novidade para os fãs, muita gente se surpreendeu com as manchetes que circularam em março deste ano, noticiando a saída da mãe da drag queen do famoso grupo de pagode.
A alusão, contudo, não incomoda Gina, pelo contrário. Em entrevista ao Metrópoles, ela comemora o fato de ser mãe da “drag queen mais ouvida do mundo” e explica que Daniel Garcia, identidade por trás de Groove, é um de seus maiores apoiadores.
O suporte da jovem artista foi fundamental, inclusive, para que Gina tomasse a decisão de se dedicar à carreira uma solo, algo que já vinha ensaiando há tempos.
“Eu falo que eu carrego isso como um troféu. Bem no meio do meu sobrenome tem a palavra orgulho. Imaginam o que é ser a mãe da drag mais famosa do Brasil e a mais ouvida no mundo? Não é fácil carregar esses títulos, entende?”, diz Gina.
Orgulhosa, Gina conta que chegou a ganhar um “apelido” dos fãs da filha. “Mama Groove”, revela. “É um lugar de muita honra porque além de eu ser a mãe da Gloria Groove, eu sou mãe do Daniel Garcia, que é um ser humano incrível, sempre foi um filho maravilhoso”.
Segundo Gina, Gloria foi responsável por sua “mudança de chave” na pandemia. Com o isolamento imposto pela crise sanitária, Gina começou a amadurecer a saída do Raça Negra e recebeu conselhos do filho.
“Se não tivesse acontecido pandemia, talvez eu não estivesse nesse lugar. Eu ainda estaria trabalhando, viajando com o Raça, não pensando em nada para mim. Então ele [Daniel, Gloria] me falou que estava na hora de eu pensar em mim, de mostrar a Gina cantora”.
Rompimento amigável e novo projeto
Gina garante que a saída do grupo de pagode foi amigável e contou com aval de Luiz Carlos, vocalista e líder Raça Negra. “Eu estava há 29 anos lá e sempre fui muito bem tratada pelos meninos. A gente vira uma família, né?”, destaca.
A carreira solo começou com um projeto bastante especial para Gina, que sempre sonhou em cantar Gal Costa. “Eu comecei cantar nos anos 90, eu trabalhei na noite muito tempo como cantora solo. E as pessoas sempre falaram que meu timbre da Gal, me faziam pedidos para cantá-la”.
Confira a entrevista na íntegra acima.