Gilsons avalia o sucesso da banda: “A gente faz música genuína”
O grupo passou por Brasília nessa quinta-feira (11/8), no festival Na Praia, onde o Metrópoles conversou com os músicos
atualizado
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No início deste ano, no dia de Iemanjá, os Gilsons lançaram o seu primeiro álbum, Pra Gente Acordar. A produção reúne canções apresentadas ao público desde 2018, e que se tornaram hinos para muitos brasileiros, em especial na pandemia. Só a releitura de Várias Queixas, originalmente cantada pelo Olodum, em 2012, hoje ultrapassa 65 milhões de streams só no Spotify. Com seus refrões viralizados, o trio formado por José, Francisco e João Gil, respectivamente, filho e netos de Gilberto Gil, saiu em turnê pelo Brasil e está arrebatando uma legião de fãs por onde passa.
Foi essa catarse que os cantores e instrumentistas promoveram em show realizado em Brasília, nessa quinta-feira (11/8), no Na Praia. Embalados pelos cariocas, mais de 5 mil pessoas entoaram em uníssono hits como Love Love, Algum Ritmo e Deixa Fluir, entre outros. Parceiro do festival, o Metrópoles conversou com os músicos nos bastidores e descobriu a receita do sucesso.
“Melodias refletem sentimentos. Então, o que a gente escreve e leva nas composições… esse ritmo afrobaiano, tem muito a ver com essa energia que o público sente. Nós recebemos mensagens incríveis, de pessoas que estavam passando por momentos difíceis e que a música foi uma aliada. É tudo uma conexão. A gente faz uma música genuína, não escrevemos com nenhuma pretensão”, avalia Francisco Gil.
Desde o início da curta, porém já vitoriosa estrada, Gilsons tem priorizado fortalecer a cena contemporânea da MPB ao escolher os artistas para parcerias. É o caso da cantora Júlia Mestre e do grupo Jovem Dionísio, com quem eles gravaram antes do viral Acorda Pedrinho.
“Nós sempre fomos muito amigos da turma. A Júlia é muito próxima da gente há muitos anos, são relações construídas que já têm uma grande carga. As parcerias se deram de uma forma muito natural, somos fãs dessa galera, curtimos as músicas. É muito importante para a gente estar com artistas que estão num mesmo lugar, mesma onda que a nossa”, considera João Gil.
Reencontro com os fãs
Para José Gil, os shows têm sido uma espécie de escape para o desejo acumulado nos últimos dois anos de um reencontro com os fãs. “Pessoas que nos conheceram no streaming, queriam estar com a gente e não podiam. De alguma forma isso também foi legal, porque também foram se acumulando o número de pessoas que queriam ver os nossos shows. Tem sido incrível poder viver isso a nível de Brasil, com dimensões continentais. O nosso país é incrível, a gente para o Sul e é completamente diferente do Norte, mas a gente é recebido com o mesmo calor”, comemora.
A apresentação na capital foi a primeira após a tour pela Europa, em celebração aos 80 anos de Gil, e também a estreia de uma agenda concorrida com datas já marcadas em cidades como Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Belo Horizonte (BH), Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ, Recife (PE), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). “É uma fase de restart. Estamos nos reconectando, com algumas canções surgindo… pensamos em lançar um single, um álbum ainda este ano, mas nada muito planejado”, adianta José.
Parceiro oficial do Na Praia, o Metrópoles traz todas as novidades, programação de shows, fotos do público e notícias sobre o novo litoral que movimenta a cidade. Acompanhe a cobertura completa aqui.
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— Metrópoles (@Metropoles) July 23, 2022
Na Praia
Até o dia 11 de setembro. No Setor de Clubes Esportivos Sul. De segunda a sexta, entrada gratuita para usufruir o dia. Day Use Na Praia: R$ 30 (sábado) R$ 50 (domingo). Os valores dos shows variam de acordo com a programação e o lote dos ingressos. Confira a agenda completa no site da R2.