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Gilberto Gil fala sobre relação com as drogas: “Experimentei tudo”

Gilberto Gil abriu o coração em uma entrevista à Veja. Ele falou sobre a relação com a doença de Preta Gil, religião, drogas e outros temas

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Gilberto Gil
1 de 1 Gilberto Gil - Foto: Reprodução/ Instagram

O cantor Gilberto Gil abriu o jogo sobre a sua relação com as drogas. Em conversa com a revista Veja, onde comentou sobre religião, bissexualidade e o câncer da filha Preta Gil, o artista afirmou que “experimentou de tudo”, mas deixou claro que não faz mais uso de substâncias ilícitas.

Sobre a maconha, Gil relembrou quando foi condenado a um ano de prisão, em 1976, por porte da droga. Ele afirmou que “eventualmente pode dar um tapa”, mas não faz mais uso contínuo da substância.

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Gilberto Gil agradece apoio após xingamentos na Copa do Mundo do Catar
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Erasmo Carlos e Gilberto Gil
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“Eventualmente posso dar um tapa. Usei de 1967 até 2010, mas deixei porque passou a me dar uma leve taquicardia. Antes, gostava de fumar para tocar, cantar, compor”, iniciou.

“Costumo dizer que dois tipos de música não teriam surgido sem a maconha, bossa nova e reggae. Eu tenho poucas canções feitas efetivamente após ter usado maconha. Uma delas é Abra o Olho: ‘Ele disse: abra o olho, caiu aquela gota de colírio'”, finalizou.

Gil ainda disse que nunca gostou de cocaína, mas afirmou que, durante seu exílio em Londres, usou ácidos e “tudo que uma viagem lisérgica propicia”:

“Durante o exílio em Londres, no pós-tropicalismo, tomei ácidos. Experimentei tudo que uma viagem lisérgica propicia — o surreal, o surrealismo e o cubismo. Esses experimentos me interessavam na época e se refletiam na atitude musical. Também era um elemento que ajudava na adaptação à vida fora e à atmosfera londrina.”

“Caetano [Veloso] sempre foi ‘Caretano’, nunca se interessou por essas viagens. Já Rita Lee era parecida comigo, apreciava essas experiências”, relembrou.

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