George Michael, Prince e Bowie: 2016 deixa vazio imenso na música pop

É difícil imaginar uma lista dos maiores nomes da música sem a presença de David Bowie, Prince e George Michael. Mais improvável ainda seria pensar que os três morreriam no mesmo ano. Realmente, 2016 foi um soco no estômago.

A morte de George Michael, aos 53 anos, nesse domingo de Natal (25/12), encerrou (até agora) um ano marcado por perdas gigantescas na música.

Astros atuais como Justin Bieber, Justin Timberlake, Lady Gaga, Beyoncé e Bruno Mars seguem o caminho aberto por Bowie, Prince e George Michael.

David Bowie foi o primeiro da “trindade do pop” a partir. O astro inglês, conhecido por se reinventar constantemente, morreu em 11 de janeiro de 2016. Apesar de ser uma lenda do rock mundial, o músico sempre é citado como referência de astros pop por conta da sua transformação visual.

 

 

Segundo levantamento da Forbes, Bowie vendeu 140 milhões de discos no mundo inteiro. Os dados não contabilizam os resultados de “Blackstar”, último disco da carreira, lançado dias antes da morte. A fortuna deixada pelo cantor é estimada em US$ 230 milhões.

 

Prince, que morreu em 21 de abril, também era um dos poucos artistas vivos a ter superado a marca de 100 milhões de discos vendidos (em uma época sem iTunes, Spotify etc.).

O cantor de “Purple Rain” foi o primeiro artista a emplacar cinco discos simultaneamente no top 10 da “Billboard”, principal ranking norte-americano. O fato ocorreu em maio, um mês após sua morte.

No mercado norte-americano, George Michael emplacou cinco músicas (“Praying For Time”, “Monkey”, “One More Try”, “Father Figure”e “Faith”) no topo das paradas.

Na Inglaterra, terra natal do cantor, ele viu sete discos ocuparem o primeiro lugar na lista de mais vendidos. Michael, ao longo dos 30 anos de carreira, também rompeu a barreira dos 100 milhões de cópias comercializadas.