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Garotas de Houston: Megan, Lizzo e Normani são novas estrelas do pop

Além do talento, essas jovens artistas trazem elementos de militância que as colocam em alta no mundo da música

atualizado

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Dimitrios Kambouris/Frederick M. Brown/Mike Coppola/VMN19/Getty Images for BET/MTV
2019 MTV Video Music Awards – Fixed Show
1 de 1 2019 MTV Video Music Awards – Fixed Show - Foto: Dimitrios Kambouris/Frederick M. Brown/Mike Coppola/VMN19/Getty Images for BET/MTV

Todos conhecemos Houston como a cidade natal de uma das maiores artistas do século 21: Beyoncé. Aparentemente, há algo na água da região que faz surgirem popstars de sucesso de lá. Em 2019, Normani, Lizzo e Megan Thee Stallion – todas artistas com forte conexão à cidade – têm explodido em popularidade.

Além de serem extremamente talentosas, essas mulheres estão entre a nova leva de artistas que representam a atual geração. Elas foram alguns dos destaques entre as performances dos MTV VMA 2019 e conquistaram as redes sociais. Entre o ativismo e movimentos de amor próprio, cada uma representa os ideais da geração Z, com foco no Black Girl Magic.

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A rapper é apelidada de "Thee Stallion" inspirada na gíria de Houston para garotas altas e bonitas, "stallion"
Lizzo tem 31 anos
Seu primeiro álbum, Lizzobangers, foi lançado em 2013
Normani tem 23 anos
Normani
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Megan Thee Stallion tem 24 anos

Noam Galai/Getty Images for MTV
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A rapper é apelidada de "Thee Stallion" inspirada na gíria de Houston para garotas altas e bonitas, "stallion"

Aaron J. Thornton/Getty Images for BET
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Lizzo tem 31 anos

Getty Images
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Seu primeiro álbum, Lizzobangers, foi lançado em 2013

Bennett Raglin/WireImage,
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Normani tem 23 anos

Kevin Mazur/Getty Images for Ariana Grande
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Normani

Josh Brasted/FilmMagic
Megan Thee Stallion

Em colaboração com Nicki Minaj e Ty Dolla $ign, a cantora criou o lema hot girl summer, que está bombando entre mulheres ao redor do mundo. No Twitter, ela explicou o significado de ser uma “hot girl”: “[Trata-se de] ser você sem desculpas, [de] se divertir, ser confiante, viver sua verdade, ser o centro das atenções, etc.”.

Inspirada por sua mãe, Holly-Wood, Megan começou a escrever raps no ensino médio, mas somente assumiu sua identidade de rapper quando foi para a universidade, na qual estuda Administração de Saúde. Enquanto sua mãe seguia o estilo “gangster”, como ela descreveu em entrevista à Vulture, a nova estrela se define como mais “sensual”.

“Antigamente, muitas mulheres que faziam rap tinham o mesmo estilo”, explica Megan. “Mas [a nova] geração de garotas têm seu próprio swag. […] Todo mundo é bem lit, e eu realmente aprecio o que todas trazem à mesa”, completa.

Lizzo

A flautista clássica começou a fazer sucesso este ano após sua faixa Truth Hurts explodir na internet. É difícil saber se foi por causa do TikTok ou pelo filme Someone Great, da Netflix, mas a canção de 2017 começou a ascender nas listas de streaming e nos charts da Billboard rapidamente.

E seus méritos não param aí. Ela é formada na Universidade de Houston em música clássica com especialização em flauta – a qual ela usa bastante em sua música. Ela também formou grupos de hip-hop underground The Chalice, Grrrl Party, The Clerb, Ellypseas e Absynthe. A cantora faz uso também de vários gêneros, como soul, funk, R&B, pop e rap. Nos BET Awards, a atriz Regina Hall a comemorou por “levar a magia da garota negra para outro nível”.

Normani

Quando o grupo Fifth Harmony foi dissolvido, Camila Cabello não foi a única estrela que restou entre as talentosas integrantes. Normani, ao longo dos últimos dois anos, lançou faixas em colaboração com artistas como Khalid e Sam Smith. No dia 16 de agosto, porém, a cantora lançou seu primeiro single, Motivation.

Apesar de ter nascido em Nova Orleans, a cantora se mudou para Houston, no Texas, após o furacão Katrina. Sobre o novo álbum, ela contou ao The Fader, no início do mês, que decidiu “voltar à música com a qual cresci e que realmente me inspira. Incorporei esse som ao projeto”.

“Quem eu era na entidade de Fifth Harmony [é] alguém completamente diferente de quem sou agora – ter a oportunidade de estar em um estúdio de gravação e falar livremente sobre o que eu quiser…”, observa Normani. “Para qualquer pessoa ver e escutar esse [álbum], ou até olhar para [ela] como uma mulher negra e falar ‘Eu me vejo nela'”, concluiu.

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