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Filho de Rita Lee emociona ao contar para quem foi último autógrafo da cantora

Caçula de Rita Lee, Antônio Lee fez um relato emocionante sobre a cantora no Dia das Mães

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1 de 1 Na imagem com cor, Rita Lee - Metrópoles - Foto: @ritalee_oficial/Instagram/Metrópoles

Antônio Lee, filho mais novo de Rita Lee, emocionou os fãs da cantora ao revelar para quem foi o último autógrafo feito por ela. Em uma publicação feita neste domingo (14/5) de Dia das Mães, ele relembrou o ritual da roqueira de atender todos os fãs que pediam por sua assinatura em um papel.

“Esse foi o último autógrafo da minha mãe. Quando eu era pequeno, não entendia muito bem esse ritual. Pessoas surgiam do nada com papel e caneta, mãos meio trêmulas. Ficavam hipnotizadas enquanto minha mãe fazia uns rabiscos. Depois, pegavam o papel de volta e saíam chorando, emocionadas. Por que um papel com um nome assinado causava tanta comoção?.”

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Rita Lee começou a carreira musical aos 19 anos no grupo Os Mutantes
Em 1973, fundou a banda Tutti Frutti com a amiga Lúcia Turnbull e, em 1976, começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho, com quem mantinha um relacionamento desde então
Com o fim do Tutti Frutti, em 1979, passou a cantar ao lado do marido. Juntos, conquistaram reconhecimento internacional, lançaram hits de sucesso, mas resolveram seguir carreira solo em 1990
Durante a ditadura militar, Rita foi presa enquanto estava grávida do primeiro filho para servir como “exemplo para a juventude da época”. No entanto, não se calou. Lançou singles contra o período truculento brasileiro e se tornou referência musical com suas letras repletas de acidez e com reivindicações da independência feminina
Com mais de 55 milhões de discos vendidos, Rita iniciou a carreira no rock, passou por pop rock, MPB, bossa nova e se aventurou até mesmo na música eletrônica. Considerada uma das artistas mais influentes do Brasil, participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade
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Rita Lee Jones de Carvalho, nascida em 1947, é uma cantora, atriz, compositora, ativista e escritora brasileira. Natural de São Paulo, Lee é considerada a rainha do rock brasileiro

Rui M. Leal / Colaborador/ Getty Images
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Rita Lee começou a carreira musical aos 19 anos no grupo Os Mutantes

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Em 1973, fundou a banda Tutti Frutti com a amiga Lúcia Turnbull e, em 1976, começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho, com quem mantinha um relacionamento desde então

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Com o fim do Tutti Frutti, em 1979, passou a cantar ao lado do marido. Juntos, conquistaram reconhecimento internacional, lançaram hits de sucesso, mas resolveram seguir carreira solo em 1990

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Durante a ditadura militar, Rita foi presa enquanto estava grávida do primeiro filho para servir como “exemplo para a juventude da época”. No entanto, não se calou. Lançou singles contra o período truculento brasileiro e se tornou referência musical com suas letras repletas de acidez e com reivindicações da independência feminina

Rui M. Leal / Colaborador/ Getty Images
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Com mais de 55 milhões de discos vendidos, Rita iniciou a carreira no rock, passou por pop rock, MPB, bossa nova e se aventurou até mesmo na música eletrônica. Considerada uma das artistas mais influentes do Brasil, participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade

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Entre os maiores singles de sucesso da cantora, estão: Amor e Sexo, Agora Só Falta Você, Ovelha Negra, Desculpe o Auê, Erva Venenosa, Menino Bonito, Lança Perfume, Baila Comigo, Banho de Espuma, entre outros

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Com mais de 50 anos de carreira, cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira, tais como: Elis Regina, Caetano Veloso e João Gilberto. Em 2001, ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de rock em língua portuguesa e, em 2008, foi eleita uma das maiores cantoras do país pela revista Rolling Stone

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Com Roberto de Carvalho, teve três filhos: Beto Lee, nascido em 1977; João, nascido em 1979; e Antônio, nascido em 1981

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Em 2013, a cantora anunciou que se aposentaria dos palcos e se mudou para um sítio com o marido. Segundo ela, a intenção era “viver em paz e de forma anônima”

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Em 2016, no entanto, Rita decidiu lançar uma autobiografia. Na obra, denominada Rita Lee: Uma autobiografia, a cantora revelou ter sofrido violência sexual aos 6 anos

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Em 2021, a equipe de Rita Lee usou as redes sociais para noticiar aos fãs que a cantora iniciou tratamento contra um câncer no pulmão esquerdo. Segundo a nota, a roqueira descobriu a condição durante exames de rotina e estava em tratamento desde então

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Recentemente, Rita Lee havia postado no Instagram que estava curada do câncer nos pulmões. À época, para comemorar, a cantora publicou na rede uma foto tirada pelo marido, Roberto de Carvalho, na chácara em que viviam, em São Paulo

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“Com o tempo, o autógrafo foi cedendo espaço para as selfies no celular e vídeos mandando recado. Mas, hoje, mais do que nunca, eu entendo o barato do autógrafo. O autógrafo é analógico. É uma relíquia, um pedaço daquele momento, uma prova viva com reconhecimento de firma que o encontro realmente aconteceu”, relembrou Antônio.

Segundo Antônia, sua mãe nunca negou um autógrafo. “O pior que podia acontecer a um fã era chegar sem papel nem caneta e ela soltar o famoso “pô, bichô!?”, contou.

“Um dia, enquanto visitava ela no hospital com meu filho Arthur, de 5 anos, o assunto veio à tona. Eu comentei que a vovó Rita tinha um autógrafo muito legal, com desenho de disco voador e tudo! Ele ficou animado: ‘Eu quero um autógrafo da vovó Rita!’ E ela, claro, não negou”, recordou Antônio.

Último autógrafo de Rita Lee
Último autógrafo de Rita Lee foi para o neto, Arthur

“Coloquei no colo dela um papel e uma caneta. As mãos estavam fracas, o punho já não tinha a mesma flexibilidade de antes. Mas ela se lançou no desafio. Primeiro, fez a dedicatória e a assinatura. Depois, o disco voador, provavelmente seu assunto preferido.”

“Ela sempre se dedicava mais nessa parte. Enquanto terminava o desenho, reclamou que a mão não obedecia como queria. Não satisfeita com o disco, tentou desenhar outro mais para a direita, só para provar a si mesma que conseguia fazer um melhor. Até que desabafou: “a mão não tá indo, saco!”.

“São mais de 50 anos dessa troca entre ídolo e fã. Foram milhares de vezes repetindo esse mesmo gesto. Milhares de folhas de papel espalhadas por aí que marcam um momento em que ela esteve presente.”

“E sem saber que aquela seria a última vez, foi lá e assinou seu nome tão lindo. Dedicado a um grande fã que vai sentir muitas saudades da vovó.”

“Feliz dia das Mães mais dolorido do mundo, Mãezinha”, finalizou Antônio. Ele ainda compartilhou uma imagem na qual aparece ao lado da mãe e com o filho, Arthur, nos braços.

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