Compartilhar notícia
Quando surgiu na cena musical com o LP Tamba tajá, em 1976, Fafá de Belém trouxe consigo toda uma efervescência de vida que marcaria o Brasil. Além de chamar atenção para a riqueza de ritmos e compositores do Norte do país, a cantora despertou também uma consciência estética. Além do vozeirão, a morena curvilínea e de seios fartos mostrou-se empoderada numa época em que tal termo nem sonhava em existir.
Tal segurança reflete-se também nas suas atitudes. Fafá cantou o que quis, lançou compositores, estilos musicais e tendências, foi musa das eleições diretas no país e pode gabar-se por ser a única artista no mundo a cantar para três papas. Acontece que a soberba passa longe dela.
Ao mesmo tempo em que se orgulha de sua trajetória “faria tudo de novo”, Fafá não é de deitar nos louros, como mostra nessa entrevista ao New Mag. “Não existe auto-tune mais importante do que uma voz plena que saia de um coração”, conclui ao falar dos talentos que conheceu no The Voice+, onde é uma das técnicas. E Fafá sabe do que fala. Voz e coração são duas coisas que ela tem de sobra.
Leia a matéria na íntegra no site New Mag, parceiro do Metrópoles.