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Ex-Menos é Mais, Jorge decide explorar lado B do pagode em projeto

3 meses após sua saída do Menos é Mais, Jorge Farias gravou, nesse sábado (11/5), seu novo projeto: o Pagode do Jorgin

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Há cerca de três meses Jorge Farias pegou todos de supresa ao anunciar a saída do grupo Menos é Mais. A notícia caiu como uma bomba no meio do pagode, que tem a banda brasiliense com uma das “queridinhas” da cena. Mas, agora, o artista está de volta e com um novo projeto. Nesse sábado (11/5), o músico comandou a gravação do DVD do Pagode do Jorgin (PDJ), que promete resgatar clássicos do gênero, mas embalados em uma nova roupagem musical. A ideia é o “algo diferente” que ele estava sentindo falta.

Em entrevista ao Metrópoles, Jorge, que foi um dos fundadores do Menos é Mais, grupo brasiliense que estourou durante a pandemia, justifica sua decisão de seguir em novo trabalho. Para ele, o mercado está saturado, meio repetitivo. Assim, o músico quer apostar em “algo novo”: o lado B do pagode.

O Menos é Mais se consagrou ao apresentar novos e mais modernos arranjos para clássicos do pagode. Jorge Farias segue por esse caminho, mas aposta em uma curadoria diferente, em explorar faixas desconhecidas do grande público e cultuadas pelos pagodeiros raiz.

“Desde a pandemia a gente vê muitos artistas do país inteiro replicando que o Menos é Mais fez, e acaba que tudo tem um limite, incluindo a questão do repertório. Na internet, a gente teve uma presença muito maior de vídeos repetidos, de músicas repetidas e, como falei, o PDJ, apesar de outros diferenciais além da música, buscou o diferencial de, sim, buscar músicas que não são tão conhecidas”, explica o músico.

Jorge ainda explica o diferencial do novo projeto: paixão pelo que faz. Segundo o artista, as músicas escolhidas para o repertório foram selecionadas “a dedo” por ele e pelos músicos da banda, composta por artistas de todo o país, incluindo os grupos brasilienses Benza Deus e Largo Tudo, agenciados pelo ex-integrante do Menos é Mais.

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Ele é ex-integrante do grupo Menos é Mais
Jorge Farias
Raça Negra participa de novo DVD do Grupo Menos
Grupo Menos é Mais lança O Esporte É Para Todos, "hino do hexa" para a Copa do Mundo do Catar
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Jorge Farias

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Raça Negra participa de novo DVD do Grupo Menos

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Grupo Menos é Mais lança O Esporte É Para Todos, "hino do hexa" para a Copa do Mundo do Catar

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“Nós somos muito pagodeiros e muito antigos. Pagodeiros raízes. Então, nós escolhemos todas as músicas que a gente gosta de tocar, aquelas músicas que deixam a gente feliz. E a gente acredita que ao tocar músicas que a gente gosta, a nossa energia vai estar o melhor possível, para que as pessoas recebam, mesmo sem conhecer, a canção”, afirma.

Mais liberdade na rotina com o PDJ

Com o sucesso conquistado ao lado do Menos é Mais, Jorge viu sua rotina virar de cabeça para baixo. Tanto que, à época da saída da banda, a questão do estresse e da saúde mental foi mencionada. No novo projeto, o músico defende que terá mais liberdade do que a rotina puxada que vivia anteriormente.

“Enquanto artista do Menos é Mais, há uma constância maior de trabalho por conta da quantidade de shows. Então são mais dias fora de casa, toda semana fora de casa. Então, com certeza, esse projeto está me dando uma liberdade de fazer com mais conforto, porque como eu moro em Brasília, agora eu fico só aqui. Então está sendo menos desgastante”, explicou.

Mas e se o projeto der certo? O artista entraria novamente na rotina acelerada de shows? “O futuro só a Deus pertence, então vai que o projeto caia no gosto das pessoas e rode o Brasil inteiro? Mas a intenção não é essa, de fato, de que se torne algo similar ou parecido. O Menos é Mais tem o espaço dele como artista e o projeto de uma label também tem seu espaço, então acredito que vai ser com certeza menos desgastante”, ressalta.

Sobre uma possível carreira solo, Jorge ainda é reticiente. “Não tenho interesse, até porque não sou cantor. Mas a expectativa é que o PDJ se torne um evento nacional, e a gente tem tudo para fazer que dê certo. Espero que as pessoas gostem do repertório, mas é a partir da gravação que vai começar essa busca e esse conhecimento das pessoas pelo Brasil, pelo pagode que a gente faz aqui”.

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