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Essa Boquinha Eu Já Beijei exibe show inédito na terça-feira de Carnaval

Para arcar com os custos da gravação, coletivo do DF abriu pré-venda de bolsas sustentáveis, camisetas, imãs e adesivos com o tema deste ano

atualizado

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Amanda Góes
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1 de 1 Bloco-Essa-Boquinha-Eu-Já-Beijei-2 - Foto: Amanda Góes

Após sete anos reunindo um número cada vez maior de foliões no Carnaval de Brasília, o bloco Essa Boquinha Eu Já Beijei abraçou o formato on-line para levar alegria e empoderamento à comunidade LGBTQI, sem abrir mão da segurança de artistas e foliões.

Para isso, o coletivo de mulheres artistas gravou um show na casa de uma das integrantes, a cantora Letícia Fialho, seguindo os protocolos de segurança vigentes contra o coronavirus. O material inédito será exibido na terça-feira de Carnaval (16/02), a partir das 16h, no canal do bloco no Youtube.

“A ideia é amenizar um pouco o banzo da folia,  levar alegria consciente e cuidadosa para a casa dos foliões. A realização desse show e toda a nossa campanha de comunicação foi elaborada para incentivar e conscientizar o público a ficar em casa e agir de maneira responsável no contexto pandêmico”, explica a produtora Mariana Miranda.

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Bloco LGBT Essa Boquinha Eu Já Beijei garante que astral foi mantido na gravação, mesmo sem a presença do público
A alternativa encontrada pelo Essa Boquinha Eu Já Beijei foi buscar parcerias com empresas e comercializar itens para os foliões
Coletivo é feito 100% por mulheres
O Bloco Essa Boquinha Eu Já Beijei exibe show inédito na terça-feira (16/02)
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Bloco reuniu 60 mil pessoas em 2020 e contou com participação de Lanh Lahn e Ellen Oléria

Amanda Góes
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Bloco LGBT Essa Boquinha Eu Já Beijei garante que astral foi mantido na gravação, mesmo sem a presença do público

Thais Mallon
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A alternativa encontrada pelo Essa Boquinha Eu Já Beijei foi buscar parcerias com empresas e comercializar itens para os foliões

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Coletivo é feito 100% por mulheres

Divulgação
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O Bloco Essa Boquinha Eu Já Beijei exibe show inédito na terça-feira (16/02)

Felipe Menezes/Metrópoles

Como tema  Machismo, Racismo e LGBTIfobia Nesse Território Não se Criam, o bloco reuniu cerca de 60 mil pessoas no ano passado, no gramado da Funarte. Apesar do show deste ano ter sido gravado com um número bastante reduzido de profissionais, para evitar aglomeração, a produção garante que as artistas conseguiram manter o astral lá em cima.

“Estava todo mundo feliz de estar junto, pensando em animar quem está em casa.  Foi nosso primeiro encontro de verdade nesse último ano, um momento de alegria e emoção”, adianta Mariana.

Ajude a Boquinha

Como os blocos brasilienses não receberam nenhum recurso do governo local para realizarem atividades alternativas no feriado de Carnaval, toda a logística do show foi bancada de forma independente.

As artistas abriram mão de seus cachês, mas para arcar com demais custos, a Boquinha está comercializando vários itens com a marca do bloco, como bolsas sustentáveis feitas com as lonas do evento do ano passado, camisetas, imãs e adesivos com o tema deste ano que é “Carnaval, um ato político que brilha”.

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