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Espetáculo “Bibi Ferreira Canta Repertório Sinatra” chega a Brasília

A cantora de 93 anos faz única apresentação no dia 28/5, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

atualizado

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cantora bibi ferreira
1 de 1 cantora bibi ferreira - Foto: William Aguiar/Reprodução

O espetáculo “Bibi Ferreira Canta Repertório Sinatra” chega a Brasília para única sessão no dia 28/5 (sábado). No Centro de Convenções Ulysses Guimarães, a cantora carioca de 93 anos interpreta repertório de canções conhecidas na voz de Frank Sinatra, como “Cheek To Cheek”, “Night And Day” e “My Way”.

Bibi – que já homenageou Edith Piaf, Amália Rodrigues, Carlos Gardel, Dolores Duran e Chico Buarque – viu Sinatra pela primeira vez no cinema e logo se encantou. A admiração pelo artista norte-americano é nítida no repertório e na performance do show, em que Bibi interage com o maestro e diretor musical Flávio Mendes, contando curiosidades sobre as canções.

Depois de passar por São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Brasília, Bibi leva o espetáculo para o Lincoln Center, em Nova York.

Dulcina Vive
Bibi Ferreira concedeu uma entrevista coletiva na tarde de sexta-feira (27/5), em um hotel no Setor Hoteleiro Sul. Ela falou sobre o espetáculo que apresenta neste sábado e sobre o movimento de revitalização que está sendo feito no Complexo Cultural Dulcina de Moraes desde o início do ano.

Os alunos e professores foram recebidos pela atriz durante a coletiva. Em entrevista, ela manifestou seu apoio ao Movimento Dulcina Vive. “Espaços como o teatro que Dulcina construiu não podem acabar. O Brasil precisa de teatro e juntos vamos levantar a Fundação Brasileira de Teatro, para a qual Dulcina deu tudo de si por toda a vida”, afirmou.

“Levo Dulcina no meu coração e no meu intelecto. Dulcina era uma atriz elegantérrima, uma comediante maravilhosa”, reforçou a atriz. Bibi era amiga íntima de Dulcina de Moraes (1908-1996). A relação das artistas aconteceu também nos palcos. Bibi dirigiu a amiga no espetáculo O melhor dos pecados. A característica de resistência cultura de Dulcina foi mencionada por Bibi, logo após a morte da amiga. “Dulcina comovia pela sua graciosidade, pelo seu talento imenso. Ela jamais cedeu”, disse Bibi Ferreira depois do funeral de Dulcina.

Em entrevista ao Metrópoles, a cantora fala sobre o carinho pelas canções de Sinatra e sua histórica relação com o teatro:

Qual a relação da senhora com a música de Frank Sinatra? Que memórias em especial suas canções lhe trazem?
Você sabe que um cantor não é só voz. É voz, música, arranjo, é tudo junto. Quando nominaram o Sinatra de A Voz, o melhor cantor do mundo, queria dizer que ele tinha uma voz espetacular, grandes canções e maravilhosos arranjos. Foi com esse universo que me deparei quando resolvemos, eu, meu empresário e meu maestro, que o próximo show seria em inglês.

O que vê em comum entre Sinatra, Edith Piaf e Amália Rodrigues – outras duas intérpretes a quem já prestou homenagem?
E Gardel também. Todos são ícones absolutos da musica mundial.

E no que mais a senhora se identifica com esses cantores?
Com a verdade das suas interpretações.

Há algum outro grande cantor a quem a senhora gostaria de dedicar um espetáculo?
Dorival Caymmi. Elizeth Cardoso. Clara Nunes. Cauby Peixoto. São várias as ideias para o próximo show.

Uma vez, no programa da Fátima Bernardes, a senhora diz que tem um grande defeito, é preguiçosa. O que, por exemplo, a senhora gostaria mas deixou de fazer até agora por “preguiça”?
Eu sou preguiçosa, mas a preguiça não me venceu. Eu sempre trabalhei muito. São 75 anos sem parar. Mas se fosse deixar a preguiça me vencer… é melhor nem pensar. Minha mãe não deixava eu falar a palavra “cansaço” ou que “estou cansada”. Nunca.

A senhora sempre teve uma intensa atividade como diretora teatral. Continua sendo procurada, consultada, para essa função?
Procurada sim, mas meu interesse em dirigir é muito menor. Preciso me empolgar com o texto e andamos mal de bons textos, de bons autores.

O Brasil vive um momento melindroso. Como encara a desvalorização do Ministério da Cultural?
Comemoro a volta do Ministério da Cultura. E comemoro mais ainda a ida do Marcelo Calero, que até então era Secretário de Cultura aqui do Rio. Além de muito educado, demonstrou eficiência e abertura para o diálogo. Precisamos de um Ministro que tenha uma visão social, mas também saiba pensar sobre a economia do setor. Que abra o diálogo com a grande arte. E o Brasil nunca teve, até hoje, um Ministro à sua altura.

 

 

Sábado (28/5), às 21h30, no Auditório Máster do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (Eixo Monumental). Ingressos a R$ 180 (front gold); R$ 130 (gold); R$ 100 (poltrona A); R$ 80 (poltrona B) e R$ 50 (poltrona superior). Valores de meia-entrada e sujeitos a alteração. À venda na Central de Ingressos do Brasília Shopping (piso G2) e pelo site Eventim (sujeito a taxa de conveniência). Informações: 3554-4005. Não recomendado para menores de 12 anos.

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