Entenda a relação da música She Knows com prisão de Sean Diddy Combs
Sean Diddy Combs foi preso no último dia 17 acusado de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição
atualizado
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A música She Knows, de J. Cole, Cults e Amber Coffman, viralizou nas redes sociais após a repercussão do caso de Sean Diddy Combs. O rapper foi preso no último dia 17 acusado de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição.
Dentre as tantas teorias que tomam as redes sociais sobre a relação de famosos com os atos criminosos cometidos por Diddy, internautas relembraram um trecho da canção, lançada em 29 de outubro de 2013.
Na canção, J. Cole cita a morte misteriosa da cantora Aaliyah, vítima de um acidente de avião em 25 de agosto de 2001. Ele ainda fala sobre o falecimento de Lisa Lopes, conhecida como Left Eye, em 25 de abril de 2002.
Por fim, Cole cita a morte de Michael Jackson, em 25 de junho de 2009. “Descanse em paz, Aaliyah / Descanse em paz, Left Eye / Michael Jackson, eu vou te ver assim que eu morrer”, diz o trecho da canção.
De acordo com teorias de internautas, a música se refere a Jay-Z e Beyoncé e a suposta relação dos dois com os crimes cometidos por Diddy Combs. O casal Carter tem relação amigável com o rapper, mas não há indícios oficiais sobre a participação da dupla de celebridades nos atos criminosos.
Prisão de Diddy
De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor é que ele, supostamente, comandava uma empresa que era responsável por coordenar os “freak-offs”, prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens. Eram utilizados, de acordo com o documento, óleo de bebê e drogas.
Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido. De acordo com o governo do Estados Unidos, a prática era um “shows de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”. Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem.
“Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada.
O processo civil, feito por Casandra Ventura, ex-namorada de Diddy, apresentado no ano passado, diz que o rapper dirigia “freak-offs” em hotéis de luxo e a mandava derramar “quantidades excessivas” de óleo sobre seu próprio corpo e ainda recebia as instruções de onde tocar os garotos de programa. O cantor filmava e se masturbava.
“Ele tratava o encontro forçado como um projeto artístico pessoal, ajustando as velas que usava para iluminar os vídeos que gravava”, declarou.
Diddy se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão e informaram que as práticas não envolviam qualquer agressão sexual, nem “força, fraude ou coerção”, conforme o principal estatuto federal sobre tráfico sexual. “Será que todo mundo tem experiência com intimidade dessa forma? Não”, contou Marc Agnifilo. “Isso é tráfico sexual? Não, não se todo mundo quer estar lá”, declarou, durante audiência.