Em novo trabalho, Anitta quer levar o “funk pesadão” para o mercado internacional
No bundle Funk Generation: A Favela Love Story, Anitta traz duas músicas inéditas: Casi Casi e Used to Be
atualizado
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Quase dois meses após o lançamento de Funk Rave, Anitta divulgou, nesta quinta-feira (17/8), seu novo trabalho, o bundle Funk Generation: A Favela Love Story, que traz duas músicas inéditas: Casi Casi, que teve o clipe lançado nesta sexta-feira (18/8), e Used to Be. Trazendo muito do funk carioca, a cantora afirma que com o álbum pretende resgatar suas raízes e mostrar o gênero para o mundo – em outros lançamentos internacionais sempre investiu mais no pop.
Anitta revelou, durante coletiva de imprensa, que Funk Generation resgata muitas fases da sua carreira, principalmente a época do Furacão 2000, porém com um diferencial: em outras línguas.
“Vai ter funk pesadão, com palavrão, em inglês, quero resgatar a época do funk melody do Furacão 2000. Meus fãs gostam disso. A ideia era fazer músicas que remetessem às minhas primeiras canções”, explicou a Girl From Rio.
Anitta ressaltou ainda a dificuldade de agradar o público internacional com um gênero que eles não estão acostumados, e agradar os fãs brasileiros com músicas em outras línguas.
“É bem difícil, porque é um ritmo novo lá para fora, o reggaeton, o pop, você já tem playlists que dá para inserir sua música. No meu caso, não tem outros funks que a gente consiga colocar para galera ouvir junto. Então você não entra no movimento, você cria um novo”, explicou.
No Brasil, a cantora afirmou que a dificuldade é outra: “Aqui no Brasil, não escutam tanto por não ser em portugês. É duplamente complicado para mim. Se fosse em português, seria numero um, mas sendo em outro idioma é uma dificuldade a mais”.
Questionada sobre a aceitação das músicas na gringa, a Girl From Rio afirmou que está feliz com o trabalho e que não se importa com os resultados, pois sabe que fez o seu melhor.
“Se eles vão curtir ou não eu não sei, é uma incógnita. O que eu faço hoje como artista é fazer o que eu estou afim, o que está me dando orgulho, prazer, e o resultado a gente fica esperando. E é por isso que é importante você fazer algo que você se orgulha, porque aí se bombar ou não é uma coisa a parte”, completou.
Anitta contou ainda que produziu o álbum enquanto estava doente. Para quem não se lembra, ela teve que teve que tratar o vírus Epstein-Barr, popularmente conhecido como a doença do beijo, que pode estar relacionado ao aparecimento da esclerose múltipla.
“Eu fiz enquanto estava doente. Estava achando tanto que ia morrer, que eu pensei: ‘Eu não aceito morrer sem fazer o álbum dos meus sonhos'”.