DJs de Brasília criam a Pink Sessions: live semanal com house e funk
A iniciativa, capitaneada por Legan e Daniel Futuro, abre espaço para artistas locais se apresentarem via internet: festa será em 7 de maio
atualizado
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O mercado do entretenimento tem buscado diferentes formas para driblar o isolamento social – uma das principais medidas no combate ao novo coronavírus (Covid-19). Uma das principais ferramentas neste momento tem sido as lives: depois do gigantes da música brasileira, nomes do cenário local estão se aventurando na tecnologia, como um grupo de DJs de Brasília, que lança o projeto Pink Sessions.
O projeto foi desenvolvido por Legan (Henrique Nagel) e Daniel Futuro. Os dois eram residentes da boate Pink Elephant de Brasília e pediram a permissão dos donos da marca para usar o nome da marca nas lives. A primeira, quase que como um teste, foi realizada no dia 30 de abril e, na próxima quinta (07/05), a Pink Sessions promete uma grande noite de diversão – com cada um em sua casa.
“Essas lives semanais têm intuito de dar oportunidade para os DJs que passaram pela casa [Pink Elephant], mostrando o trabalho deles e ao mesmo tempo entretendo a galera que sente falta da energia da boate”, conta Legan ao Metrópoles.
Além de Legan e Futuro, os nomes brasilienses escalados para o projeto são Daft Hill, Matheus Blandim, J Negri, Gabi Vilis, Repetead, Larbac, Helmer Muniz, Marinho, Madden e Romano. O setlist também contará com atrações nacionais, que serão anunciadas semanalmente. Na próxima quinta (07/05), é a vez do DJ Sevenn.
As lives são feitas em um estúdio localizado em Vicente Pires, o stuDJo.618, onde são tomados todos os cuidados para evitar o contágio com o novo coronavírus. Os estilos principais serão house e funk, porém, pedidos do público serão levados em consideração.
“A ideia é sempre ouvir bastante o público de Brasília. Se a galera pedir mais algum estilo, estamos dispostos a ouvir e trazer mais e mais música para todos”, garante Legan.
Sobrevivência
O DJ entende que as lives acabaram virando o único meio para artistas conseguirem se manter durante a crise do coronavírus.
“Com a quarentena, acho que um dos mercados que mais foi afetado foi o de eventos. Muitos DJs sofrem com a falta de festas e a única forma de não entrar em crise é usando o momento atual para estudar e buscar sempre se manter atualizado”, ponderá Legan. “A ideia do projeto é dar mais visibilidade para quem está sem agenda, pois muitos estão sem a sua fonte de renda principal”, completa.
Ciente de que a Pink Sessions entrará em uma disputa de mercado com gigantes do setor, Legan, que já atua há 7 anos como DJ, acredita na fidelidade do público brasiliense como um diferencial.
“O apelo que a marca tem em Brasília e toda saudade que o público demonstrou [são nossos diferenciais. A ideia é fazer uma live descontraída e mostrar que podemos sim passar por tudo isso que estamos vivendo de uma maneira feliz e positiva”, conclui.
Para acompanhar informações sobre a Pink Sessions, acesse o Instagram do projeto.