Dinho Ouro Preto volta a Brasilia para show e relembra Covid-19: “Foi punk”
O cantor e o Capital Inicial fazem show na cidade nesta sexta (14/8), após cinco meses parados por conta da pandemia de coronavírus
atualizado
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Após cinco meses parados, por conta da pandemia do novo coronavírus, o Capital Inicial está retornando aos palcos. Outro reencontro será com a cidade onde a banda começou: o grupo se apresenta, nesta sexta-feira (14/8), em Brasília, no Drive Show.
“O palco é onde o Capital se sai melhor. É o que eu mais gosto de fazer. Nossa vida é a música, é estar junto com o público. É um alívio voltar para a estrada”, confessa Dinho Ouro Preto, em entrevista ao Metrópoles.
O cantor também revela que, retornar aos palcos, com um show em Brasília, tem sabor especial.
“É uma grande emoção e uma honra tocar no Mané Garrincha. Brasília é nossa cidade, é onde tudo começou. É sempre muito bom voltar, rever os amigos, estar em casa. Com a pausa da pandemia pude contemplar a distância percorrida. E tudo começou em ai, não tão longe assim do Mane Garrincha. É impossível ficar alheio a isso. É a incrível história de uns garotos de Brasília.. Sim , depois de tantos anos a cidade continua tendo, e sempre terá, um sabor diferente…”, diz o vocalista.
Dinho Ouro Preto, porém, tem ainda mais motivos para comemorar. O cantor contraiu a Covid-19 e consegui se recuperar.
“Tive Covid-19 e foi punk. Demorou um pouco, mas a voz voltou e está tudo certo agora. Voltei a correr e meu pulmão se recuperou. Tô pronto para a próxima”, celebra Dinho.
Tudo diferente
O cantor reconheceu que o retorno aos palcos, depois de tanto tempo parado, impõe desafios ao grupo, além da necessidade de se readaptar ao novo normal.
“Este [drive-in] é novo normal. Vamos nos adequar. A galera nos enche e adrenalina e entusiasmo e nos retribuímos à altura. Na semana passada tocamos em Goiânia e esse energia se transformou em faróis e buzinas”, conta Dinho.
O cantor fala, também, de suas mudanças pessoais no período. “Fiquei um pouco nervoso em Goiânia, sim. Um misto de ansiedade e expectativa. Mas o palco é minha vida, meu habitat natural. Estou muito feliz de voltar”, conclui.