Dilsinho fala sobre trajetória no pagode e show em Brasília
Em entrevista ao Metrópoles, o artista comentou sobre a carreira, lançamento do DVD e parcerias musicais
atualizado
Compartilhar notícia
Cantor, compositor e, às vezes, artista. Dilson Scher, mais conhecido como Dilsinho, está no principal momento de sua carreira solo – iniciada em 2014, com o lançamento do disco Dilsinho. O carioca de 26 anos que recentemente gravou com a drag Pabllo Vittar vem a Brasília como atração da festa Tchau & Bença, neste sábado (1º/12), no Hípica Hall.
A apresentação ocorrerá ao lado do amigo – também pagodeiro – Mumuzinho. No palco, os dois vão dividir os vocais nas faixas Dá Para Saber e Confiança. “O público sente essa amizade”, conta Dilsinho.
O artista começou na profissão de músico em 2009, com a banda Para de Kaô. No ano de 2013, Dilsinho decidiu seguir carreira solo e bombou com a releitura da música Já Que Você Não Me Quer Mais. Ele não esperava o sucesso tão subitamente e admite surpresa com a rápida aceitação da audiência. “O começo é difícil, você não tem um norte, tem que ir na cara e na coragem”, avalia.
Para ele, um dos sonhos realizados durante a carreira foi a concretização da gravação do primeiro DVD (2018), com a turnê Terra do Nunca (12 músicas inéditas). Gravado no dia 20 de setembro, no Rio de Janeiro, o produto chega ao mercado em 2019.
A gravação contou com participações especiais de grandes nomes da música brasileira, como Ivete Sangalo, Léo Santana, Ferrugem, Mumuzinho, Dennis, Kevin e Luan Santana. Sobre as parcerias, o pagodeiro diz serem um reflexo do atual cenário fonográfico do Brasil, mais calcado na união de diferentes estilos.
Como artista, a gente absorve uma bagagem muito grande, cantando ritmos diferentes. Sempre é um desafio muito grande fazer uma música diferente do seu gênero musical
Dilsinho
O primeiro single de divulgação do DVD foi a música Péssimo Negócio, lançada em novembro deste ano. A faixa atingiu 12 milhões de visualizações no YouTube. Em 2019, Dilsinho começa a turnê Terra do Nunca por todo o Brasil. O Rio de Janeiro será a primeira cidade a receber a apresentação.
O pagode do artista tem um quê de experimentalismo, diferentemente da geração anterior do gênero – que revelou nomes como Alexandre Pires e Raça Negra. Suas músicas exploram sons eletrônicos, violão de aço e instrumentos pouco convencionais no romântico estilo. “Estamos dando um frescor para o movimento. Isso acontece em todos os ritmos musicais”, analisa.
A amizade é tudo
Neste ano, o cantor Bruno Cardoso foi afastado da banda Sorriso Maroto após descobrir um grave problema de saúde. Um projeto realizado pelos amigos do vocalista focou esforços para cumprir toda a agenda de shows do grupo. Dilsinho foi um dos artistas que contribuíram em apresentações recentes. “Na época estava de férias, mas me coloquei à disposição. Graças a Deus, ele já está de volta”, comenta.
Dilsinho e Mumuzinho
Neste sábado (1º/12), às 16h, no Hípica Hall (SHIP Trecho 3, Área Especial). Ingressos a R$ 50 (pista) e R$ 80 (camarote). Valores referentes a meias-entradas e sujeitos a alterações. Pontos de venda: Buddy Bar (413 Sul), lojas da Bilheteria Digital e Setemares ou on-line. Classificação indicativa: 16 anos