Dançarina de Anitta conta como é dançar no balé da funkeira: “Traz visibilidade”
Alline Azevedo, que trabalha com a cantora pop há mais de sete anos, volta ao Brasil após temporada de seis meses na Europa
atualizado
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Depois de passar uma temporada no exterior, Alline Azevedo, integrante do balé de Anitta, retornou ao Brasil com grandes expectativas de retornar aos palcos.
Enquanto os shows presenciais não podem retomados, em virtude da pandemia de Covid-19, a profissional esteve na Europa por seis meses, onde ministrou cursos e workshops de dança. Foi a forma encontrada por ela, que trabalha com Anitta há mais de sete anos, de não se afastar da dança.
A dançarina reconhece que trabalhar ao lado da cantora pop é uma vitrine importante em sua carreira, mas pontua que muitos fazem sucesso na dança sem atingir a fama.
“A fama traz visibilidade e, por consequência, mais trabalho, então ajuda muito. O bailarino que dança com artista, como eu, abre muitas portas e tem uma vitrine ambulante, isso é de grande ajuda para o crescimento profissional, mas isso não é tudo. É um caminho árduo e difícil, mas não é impossível. Conheço excelentes professores que tem sua própria escola, studio, conseguem viver da dança sem a tão desejada fama e fazer um trabalho incrível”, destaca.
Democratização da dança
A artista diz que dançar não é só para quem tem dom e sim para todos que tiverem interesse e disciplina para desenvolver a arte, que não é para um único tipo de corpo.
‘’A dança é para todos, tem gente que nasce com o dom, isso não tem como negar. Mas a paixão pela arte e a dedicação, faz ser sim para todos! Ballet é para quem tem disciplina e muita dedicação, e se você tem isso, então é para você”, pontua.
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A professora de dança defende que as aulas podem ser fundamentais para a descoberta da habilidade de cada um.
“Cada corpo tem sua limitação, uns mais que outros, dentro de cada limitação é possível trabalhar qualquer ritmo, quanto mais praticar mais flexível e com melhor mobilidade fica”, conclui.
Em tempo, acrescenta ainda que a dança não é apenas para mulheres, é uma arte livre, sem gênero e preconceito.
“Nenhuma arte é definida para um gênero específico, arte é a expressão da alma, sem gênero, sem estereótipo. Muita gente desiste por temer o julgamento por conta da estética ou gênero, e arte não é isso!’’, acredita.
Benefícios da dança
Para Alline, entre os inúmeros benefícios proporcionados pela arte da dança está a possibilidade de auxiliar na cura de doenças como a depressão, considerando que a atividade pode acalmar e ajudar a eliminar o estresse.
“Dançar conecta o corpo e a mente, quem está deprimido e estressado, dança para aliviar e se curar. Quem está muito feliz, dança para extravasar a felicidade. Dançar é a cura!”, finaliza.