Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá celebram 30 anos da Legião
Apesar dos confrontos com herdeiro de Renato Russo, a dupla inicia nesta sexta (23) turnê que segue até dezembro. Brasília ficou de fora desta primeira temporada de shows
atualizado
Compartilhar notícia
Começa nesta sexta (23/10) a turnê que Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, ex-parceiros de Renato Russo no grupo Legião Urbana, farão para comemorar os 30 anos de lançamento do primeiro disco da banda brasiliense. A temporada de show começa em Santos (SP) e prossegue até 26 de dezembro, com uma apresentação em Vinhedo (SP). A extensa lista incluindo cidades pelas quais o grupo não havia passado. Brasília ficou de fora, por enquanto. A turnê deve continuar em 2016.
O show é dividido em duas partes. A primeira repassa todo o repertório do álbum de 1985, que incluía “Será”, “Por Enquanto”, “Ainda É Cedo”, “Geração Coca-Cola” e “Soldados”. A segunda traz 15 sucessos da banda, entre eles, “Quase Sem Querer”, “Há Tempos”, “Tempo Perdido” “Faroeste Caboclo” e “Que País É Esse?”, que fecha o set list. Pela primeira vez, a banda vai tocar ao vivo, a música “Dezesseis”. Outra que a banda quase nunca tocou ao vivo é “A Dança”, do disco de 1985.
Lembrando a última experiência da Legião com outro vocalista, o ator Wagner Moura, em 2012, para um especial da MTV, Dado Villa-Lobos diz que “aquele foi um show encomendado e tivemos problemas com a transmissão ao vivo. Fora isso, o Wagner foi demais, o cara era um fã. Ele não acreditou quando fizemos o convite a ele”, diz. À época, o show recebeu algumas críticas negativas sobre as desafinações de Moura.Na quarta (20/10), Dado postou em sua página no Facebook uma reprodução da cópia original da letra de “Setenta e Sete”, a segunda música que compôs, em 1983, em parceria com Renato Russo e Marcelo Bonfá quando formavam a Legião. “Alguns anos depois, ela deu origem a ‘Tempo Perdido’ e ‘Fábrica’. Não poderia deixar de dizer isto. Queiram ou não, Bonfá e eu fazemos parte dessa composição”, escreveu, numa alusão indireta aos conflitos sobre direitos que ele e Bonfá têm tido com o filho de Renato, Giuliano Manfredini. .A letra é apresentada em papel timbrado da gravadora EMI, com registro da Censura Federal, de 1984.
Com informações da Agência Estado