Crítica: BTS conclui Love Yourself como uma carta de amor
O grupo cresceu musicalmente nos últimos cinco anos – e não é à toa que eles têm uma base de fãs extremamente leal
atualizado
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Fãs da boy band mais famosa do mundo, BTS, finalmente tiveram a chance de ouvir a conclusão da série Love Yourself nessa sexta-feira (24/8). Desde 18 de agosto de 2017, admiradores do grupo têm esperado o desfecho da história apresentada no teaser LOVE YOURSELF Highlight Reel 起承轉結.
Em setembro de 2017, o primeiro álbum da trilogia, Love Yourself: 承 Her, lançou na sétima posição do Billboard 200 e fez a primeira performance da faixa principal DNA no American Music Awards. Oito meses depois, em fevereiro, o grupo lançou a segunda parte da série: Love Yourself: 轉 Tear.
Esse álbum chegou ao primeiro lugar nas listas do Billboard 200 e a Hot 100 com a faixa principal Fake Love. Agora eles voltaram com a conclusão: Love Yourself: 結 Answer.
A trilogia foi concluída sob os olhos do mundo. Desde o sucesso de You Never Walk Alone, no final de 2016 e início de 2017–- além de ganharem o prêmio de Best Social Artist nos BBMAs – o grupo tem apenas aumentado a fama. No lançamento, eles já conseguiram um “all-kill” com a faixa principal, Idol, alcançando o número 1 em todos os principais charts coreanos. Além disso, há uma outra versão exclusivamente digital da faixa em colaboração com a rapper americana Nicki Minaj.
A trilogia conta uma história de amor. Começando com Her, que retrata o processo de cair em paixão. Tear fala sobre a perda. Agora, Answer conclui com a seguinte mensagem: devemos nos amar antes de podermos amar outras pessoas.
Embora a trilogia seja concluída com uma mensagem positiva, as faixas mais marcantes são as do segundo mini-álbum, LY: 轉 Tear. A sonoridade do R&B e o neo-soul presente em Singularity e a experimentação com o grunge, a guitarra e as batidas trap em Fake Love mostram a evolução musical do grupo e da gravadora. Os garotos parecem ter abraçado a parte obscura de si mesmos e tiveram a maturidade de se apresentar de uma maneira vulnerável ao mundo.
O aspecto mais marcante do BTS é como eles, que costumavam distribuir ingressos de graça nas ruas de Seul, acabaram se tornando uma parte crucial da indústria da música asiática. Esta trilogia, contendo as colaborações com Steve Aoki, Desiigner, The Chainsmokers e Nicki Minaj, é um momento decisivo na carreira deles.
Para uma fã que os acompanha desde 2013, não tenho como escapar do orgulho dos dois primeiros mini-álbuns e o LY: 結 Answer. Ir de canções como Save Me (2016) para I’m Fine com uma conexão clara estabelecida entre as faixas é incrível.
Este é o álbum mais sentimental do BTS até agora. Canções como Answer: Love Myself parecem uma carta de amor próprio. Em I’m Fine, eles afirmam: “Talvez, mais que amar outra pessoa, o mais difícil é amar a si mesmo”.
Confira as melhores canções da trilogia abaixo:
Avaliação: Muito Bom