1 de 1 Velório de Elza Soares
- Foto: Aline Massuca/ Metrópoles
Rio de Janeiro – O velório da cantora Elza Soares acontece na manhã desta sexta-feira (21/1) no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O corpo da cantora, que morreu aos 91 anos nessa quinta (20/1), chegou por volta das 7h ao local, no centro da cidade.
A primeira parte do velório será restrita para família e amigos íntimos, até as 10h. Em seguida, será aberto ao público até as 14h para os fãs da cantora prestarem a última homenagem.
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Amigos e parentes estiveram reunidos em velório de Elza Soares
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Início do velório de Elza Soares ficou restrito a amigos e parentes
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Corpo de Elza Soares está sendo velado no Theatro Municipal do Rio
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Parentes e amigos se despediram de Elza Soares em velório no Rio
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Velório de Elza Soares no Theatro Municipal
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O corpo da cantora Elza Soares é velado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Reprodução/TV Globo
Elza Soares será enterrada no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. O translado do corpo da artista será feito por um carro do Corpo de Bombeiros, com trajeto passando pela Avenida Atlântica.
O velório no cemitério assim como o enterro serão restritos aos familiares e amigos. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), decretou luto oficial de três dias na cidade pela morte da cantora.
Com uma voz rouca inconfundível, Elza Soares iniciou a trajetória nos concursos de rádio, nos anos 1950. Nas décadas seguintes, construiu uma grande trajetória no samba.
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Elza Gomes da Conceição nasceu na favela carioca de Moça Bonita, em 23 de junho de 1930
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Aos 91 anos, no dia 20 de janeiro de 2022, Elza faleceu de causas naturais, em casa. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da cantora
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"A amada e eterna Elza descansou, mas estará para sempre na história da música e em nossos corações e dos milhares fãs por todo o mundo. Feita a vontade de Elza Soares, ela cantou até o fim"
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Ao todo, Elza teve sete filhos. Aos 21 anos, Elza já era viúva do primeiro marido e tinha perdido dois de seus filhos, que morreram de fome
Material cedido ao Metrópoles
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Mesmo com a dor, Elza presenteou o mundo com seu jeito único de cantar. Ela se tornou uma das maiores cantoras da história da música popular brasileira. Iniciou a trajetória nos concursos de rádio, no anos 1950. Nas décadas seguintes, construiu uma grande trajetória no samba
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Ao longo da brilhante carreira, Elza Soares lançou 34 discos e, nos anos mais recentes, aproximou-se de sons contemporâneos, como o hip-hop e a música eletrônica
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O disco A Mulher do Fim do Mundo foi eleito pelo jornal The New York Times como um dos 10 melhores do ano de 2016. O último álbum dela foi Planeta Fome, lançado em 2019
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A morte da cantora ocorre exatos 39 anos depois da morte de Garrincha, com quem ela foi casada
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Elza Soares e Garrincha, ídolo do Botafogo, viveram um romance cheio de altos e baixos de 1966 a 1982. O relacionamento entre eles começou escondido, pois Garrincha era casado na época e a cantora foi taxada de amante do jogador e responsável pelo fim do matrimônio anterior dele.
A paixão entre os dois durou 17 anos e eles tiveram um filho, Júnior, que morreu em 1986, em um acidente de carro
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Em 1963, ela gravou a canção Eu Sou A Outra, sobre o assunto, sacudindo a sociedade conservadora do Brasil
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Durante a ditadura, Elza e Garrincha precisaram se mudar para a Itália, depois que a casa onde moravam foi metralhada
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Lá eles ficaram amigos do casal Chico Buarque e Marieta Severo. De volta ao Brasil, a relação entre Elza e Garrincha foi marcada pelo alcoolismo do jogador e pela violência doméstica
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O casamento acabou após 16 anos, em 1982. O jogador morreu no ano seguinte, de cirrose
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Ao longo da vida, Elza também se tornou símbolo da resistência negra no Brasil e uma apoiadora da causa LGBTQ. No seu último aniversário, foi homenageada por Beyoncé
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Ao longo da brilhante carreira, a cantora lançou 34 discos. O álbum A Mulher do Fim do Mundo foi eleito pelo jornal The New York Times como um dos 10 melhores do ano de 2016. O último trabalho dela foi Planeta Fome, lançado em 2019.