Conheça artistas “novinhas” indicadas ao Grammy Latino 2024
Além de nomes consagrados, o Grammy Latino 2024 conta com artistas brasileiras novinhas em categorias diferentes
atualizado
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A base vem forte e já chamando atenção do Grammy Latino. Um dos maiores prêmios voltados à música da América Latina, o evento montou uma lista que conta com 55 representantes brasileiros, entre autorias e participações. A cerimônia acontece no dia 14 de novembro, em Miami, nos Estados Unidos.
Além de cantores renomados, como Anitta, Iza, Lulu Santos, Gabriel O Pensador, Alcione, Marisa Monte, Elza Soares (póstumo), entre outros, há a presença também de três “novinhas”, que contam com idade entre 16 e 20 anos. O seleto grupo está representado por Analu Sampaio, de 16 anos, Cacá Magalhães, de 18, e Ana Castela, 20.
Apesar de estar com uma carreira já consolidada e com números surpreendentes, a Boiadeira está na faixa aqui compreendida como “novinha”. Ela está indicada ao Melhor Álbum de Música Sertaneja, com Boiadeira Internacional.
A orquestra Aguidavi do Jejê, indicada ao prêmio de Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa, conta com 14 integrantes, entre eles novinhos. A faixa de idade da banda afro-percussivo baiana, vai dos 15 até os 45 anos. O grupo existe desde 2004, criado por Luizinho do Jejê, e é referendado nos toques de candomblé da nação Jeje-Mahin.
Analu Sampaio
Representando a MPB e a bossa nova, Analu Sampaio aparece como a mais jovem desta lista e concorre ao prêmio de Melhor Álbum de Engenharia de Gravação, com seu produção de estreia, Analu. Ela ficou conhecida quando ainda tinha cinco anos e participou do Programa Raul Gil. Lá, ela encantou a plateia e permaneceu na atração por mais cinco anos.
Por conta de sua música, ficou conhecida como Mini Elis Regina. Ela estava brincando na quadra da escola, com os amigos, quando recebeu a mensagem de seu produtor, Felipe, Simas, explicando que seu nome estava indicado. “Comecei a chorar e rir (tudo ao mesmo tempo). Toda a minha trajetória passou na minha cabeça e fiquei muito muito emocionada”, disse ao Metrópoles.
O motivo da emoção, segundo a artista, é ver o resultado do trabalho. “É uma resposta de que tudo valeu a pena, sabe? Ainda não caiu a ficha. Toda vez que me lembro, me emociono mais um pouco”, completou. Essa será a primeira vez da jovem na terra do Tio Sam.
Desde muito nova, Analu foi acostumada a estar em grandes palcos. Quando tinha 5 anos, a jovem se apresentou no Programa Raul Gil e encantou a plateia, tanto que continuou por lá pelos próximos quatro anos. Sobre o período, ela explicou que teve “muito aprendizado” e que, além disso, se divertiu e aproveitou muito. No programa, ela recebeu o apelido de Mini Elis Regina.
Cacá Magalhães
Aos 18 anos, a jovem nasceu na Bahia e aparece no Grammy Latino com outros conterrâneos, como Melly, Simone Mendes, Armandinho e a orquestra Aguidavi do Jejê. Ela foi indicada ao prêmio de Artista Revelação.
Cacá explicou que ficou “chocada” ao ver o seu nome entre tantos outros no evento e ficou “sem saber o que falar”. “Simplesmente me deparei com essa notícia que fui indicada a Artista Revelação no Grammy. Sempre cantei, desde pequenininha. Essa notícia foi demais”, declarou.
A jovem iniciou a sua carreira de cantora profissional ainda muito cedo, aos 10 anos de idade, e passou por uma banda de soul antes de lançar o seu primeiro álbum, Só Sinto, em 2023. Por conta de seu cover de Feeling Good, de Nina Simone, ela foi convidada para o Little Big Shots, da NBC, dos Estados Unidos. Ela ainda cursa psicologia em São Paulo.
Durante a pandemia, a cantora recebeu a ajuda de sua irmã, Maju Magalhães para compor o álbum Só Sinto, durante a pandemia. “Meus pais e minha irmã sempre me apoiaram muito. Quando ficava nervosa, minha mãe dizia: ‘vai com medo mesmo, filha'”, declarou Cacá.
