Confirmado no The Town, kLap lança 1º álbum com Tropkillaz e Ruxell
Artista nascido e criado no DF lança Mlk Nervoso nesta sexta-feira (28/4), com várias participações
atualizado
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Nascido em Ceilândia e criado em Taguatinga, no Distrito Federal, Gabriel Ferreira, pseudônimo kLap, vive uma fase especial na carreira. Anunciado recentemente como atração do The Town Festival, um dos maiores festivais de música do país, ele lança, nesta sexta-feira (28/4), seu primeiro álbum, Mlk Nervoso, com grandes nomes da música brasiliense e nacional, como Tropkillaz e Ruxell.
Destaque no cenário da Bass Music Brasileira, kLap começou a tocar cedo mas esperou amadurecer artisticamente para lançar a primeira coletânea de músicas. Isolado, durante pandemia, passou a se dedicar ao projeto fonográfico. Foram três anos trabalhando para entregar um disco que mostrasse toda a sua versatilidade.
“Acredito que se eu tivesse lançado o álbum antes, alguns anos atrás, ele não estaria pronto, sabe? Ou que eu não me não me orgulharia tanto do resultado”, conta.
As dez faixas de Mlk Nervoso são divididas nos ritmos de eletrônica, funk e afrobeat e conta muitas participações: MC Tchelinho, Israel Paixão, Enderhax, Deekapz e Bwayne, Juliah e Margaridas, Kafé, Jean Tassy, Don, Tropkillaz e Ruxell.
“São pessoas que, de certa forma, eu não vejo mais só como ídolos. Tipo, apesar de serem meus ídolos, eu os vejo como amigos, pessoas com que eu posso contar. Então, tipo, não é só por conta de quem eles são, é por conta de poder ter essa aproximação de eu ter essa intimidade com eles, a ponto de convidar para participar de um projeto tão pessoal”, diz kLap.
“Não precisa sair de Brasília para ser grande”
Atrações da primeira edição do festival The Town, programado para acontecer de 2 a 10 de dezembro na cidade de São Paulo (SP), kLap não esconde o entusiasmo para tocar para o que pensa ser seu maior público.
Ele destaca, contudo, que as oportunidades para tocar em grandes eventos pelo país surgiram na capital federal. Não à toa, ele pretende levar seu trabalho e as referências musicais da cidade não só para a capital paulista como para todo país.
“O fato de eu ter nascido aqui é um ponto muito importante pra pra quem eu sou artisticamente falando. Porque tudo que eu conheci de cultura de arte, o primeiro contato com a música, com a dança, com a arte de rua, o hip-hop foi em Taguatinga, em Ceilândia”, explica.
“Aqui tem muita oportunidade boa para artistas grandes, porque aqui é a capital do país, cara, tem que ter. A gente tem muita artista foda aqui dentro da cidade. Ainda tem muita gente que acha que tem ir pro eixo Rio-São Paulo pra fazer sucesso. Eu discordo. Penso que não precisa sair de Brasília para ser grande. A gente pode ser grande aqui”.