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Como a rivalidade com Michael Jackson tirou Prince de We Are The World

Apesar de todo o elenco estrelado, Prince não passou por cima da treta com Michael Jackson para participar de We Are The World

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Michael Ochs Archives/Getty Images e Kevin Mazur/WireImage
Montagem com fotos coloridas de Prince e Michael Jackson - Metrópoles
1 de 1 Montagem com fotos coloridas de Prince e Michael Jackson - Metrópoles - Foto: Michael Ochs Archives/Getty Images e Kevin Mazur/WireImage

A Noite Que Mudou o Pop, novo documentário da Netflix, lançado na última segunda-feira (29/1), narra os bastidores da histórica gravação de We Are The World, faixa ideializada para levantar fundos e combater a fome na África. Em todo o elenco estrelado, com os maiores nomes da década de 1980, uma ausência chama atenção: Prince.

No documentário, Lionel Richie e outros participantes tentam explicar a ausência de Prince que, ao lado de Michael Jackson, era um dos maiores cantores da época. São várias as justificativas, mas uma em especial chama atenção: a rivalidade com o cantor de thriller.

Na década de 1980, Prince e Michael Jackson eram os maiores nomes da música pop. Disputavam protagonismo em premiações, turnês e, é claro, nas paradas de sucesso.

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A Noite que Mudou o Pop, novo documentário da Netflix
We Are The World foi uma parceria entre Lionel Richie e Michael Jackson
Cindy Lauper é uma das participantes do documentário A Noite Que Mudou o Pop
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Lionel Richie é um dos nomes do documentário A Noite Que Mudou o Pop

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A Noite que Mudou o Pop, novo documentário da Netflix

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We Are The World foi uma parceria entre Lionel Richie e Michael Jackson

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Cindy Lauper é uma das participantes do documentário A Noite Que Mudou o Pop

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Michael Jackson foi o nome escolhido na primeira hora por Lionel Richie para participar do processo de criação de We Are the World. A letra foi, inclusive, uma parceria dos dois artistas. Coube, no entanto, ao cantor de All Night Long convencer Prince a participar da empreitada.

Prince fora da gravação

A gravação ocorreria após ao American Music Awards de 1985, quando Prince ganhou 10 troféus – Michael Jackson, em compensação, não foi à cerimônia e ficou no estúdio ensaiando We Are the World. “Existia uma rivalidade ali”, garante Lionel Richie.

No momento da gravação, a equipe liderada pelo produtor Quincy Jones tinha um trunfo na mão: Sheila E. A mulher na época vivia um relacionamento com Prince e tentou convencer o amado a participar da música.

Acontece que Prince estava irredutível. Além da rivalidade com Michael, o astro de Purple Rain também não se sentia bem em ambientes lotados. E, naquele momento, 45 artistas estavam em um estúdio tentando acertar as batidas de We Are The World.

Lionel Richie, por intermédio de Sheila E., tentou contato por telefone com Prince, durante a madrugada. O astro, no entanto, seguiu irredutível e ofereceu gravar um solo de guitarra, desde que fosse em um ambiente separado. A proposta não foi aceita.

Então, coube a Huey Lewis substituir Prince no solo, que ele cantou ao lado de Cindy Lauper e Kim Carnes.

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