Chico César e Geraldo Azevedo emocionam Brasília com show Violivoz
Atrações principais desta quinta (14/11) do Festival Estilo Brasil, Chico César e Geraldo Azevedo cantam hits e emocionam público do DF
atualizado
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Um show marcado pela sintonia e pelo carisma de dois artistas em plena comunhão com seu público e entre si. Assim foi a apresentação de Chico César e Geraldo Azevedo na noite desta quinta (14), no Ulysses Centro de Convenções, na primeira noite do Festival Estilo Brasil, parceria com Metrópoles Music.
A reboque da vitoriosa turnê Violivoz – cotada para entrar na história dos grandes shows contemporâneos -, os dois artistas estavam bem à vontade em Brasília, valsando como dois cisnes galantes diante de uma plateia que só queria uma coisa: se divertir ao som do que há de melhor do repertório dos dois artistas.
“Boa noite , Brasília, é um prazer imenso estar aqui com vocês e ao lado desse meu amigo, o mais doce e gentil de todos nós”, saudou Chico. “, saudou Chico César.
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Um dos grandes violonistas de sua geração, Geraldinho – ora solando com maestria ou fazendo baixo no violão -, falou da emoção de fazer parte do projeto Violivoz.
“Adoro fazer esse show, as canções da gente se transformam, fica essa coisa maravilhosa”, confidenciou o artista pernabucano.
De sucesso em sucesso, o publico ia ficando em “estado de poesia”, pra citar uma das músicas da dupla, cantando em coro em quase todas as faixas e disparando aplausos e assobios com gosto em cena aberta.
“Saudade de encontrar vocês novamente”, agradeceu o artista pernabucano.
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Grande sucesso da carreira de Geraldo, lançado em 1980, Dia Branco levou o público ao delírio, assim como a baladona À Primeira Vista, de Chico César, já cantada pela plateia nos primeiros acordes. “Vocês, com a mãozinha lá em cima”, convocou o músico paraibano. Isso sem falar no reggae Mama África e de outros hits, como Bicho de 7 Cabeças e Dona da Minha Cabeça.
O Kabaluere de Antônio Carlos & Jocafi
Se o público ficou em êxtase com a performance dos manos Chico e Geraldinho, o que dizer da sonzeira elétrica é turbinada da dupla baiana Antônio Carlos e Jocafi.
Veteranos com alma de adolescentes, os artistas botaram para quebrar no palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães com um ziriguindum daqueles.
Amparados por mais de 50 anos de carreira e muito talento, os dois músicos tiraram da cartola canções onomatopaicas antológicas, que mexeram com o público.
“Essa é um presente pra vocês direto de 1968”, introduziu Jocafi antes de embalar a singela Catendé. “Essa só foi cantada por Vinicius (de Moraes) e Maria Creuza”, comentou.
Quando embalaram os grandes sucessos da carreira, como Kabaluere, Desacato e Você Abusou, a dupla teve o público na mão. O sucesso do show se deve ao carisma contagiante dos dois, mas também à potência da banda Yemalá, com guitarras distorcidas, belos arranjos de metais e percussão.
“Menino, parecia um show de rock, uma mistura de Nação Zumbi, BaianaSystem e Sepultara”, elogiou Chico César, na melhor definição da apresentação dos baianos