Cesar MC lança primeiro álbum com “as bênçãos” de Emicida e Djonga
Dai a Cesar O Que É de Cesar conta com sete canções autorais e inéditas, e chega às plataformas de streamings nesta quarta-feira (8/9)
atualizado
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Os fãs da cultura hip-hop com certeza já ouviram falar de Cesar MC. Vencedor do Duelo Nacional de MC’s, em 2017, o rapper já ultrapassou a marca de 65 milhões de reproduções, no YouTube e Spotify, apenas com o hit de estreia, Canção Infantil. A caminhada bem-sucedida do cantor no rap nacional atinge o seu ponto alto nesta quarta-feira (8/9), com o lançamento do primeiro álbum autoral: Dai a Cesar O Que É de Cesar.
O disco conta com sete faixas inéditas e a “bênção” de nomes importantes do seguimento, como Emicida, que une seus vocais ao de Cesar MC e Jaddy, em Antes Que a Bala Perdida Me Ache. Djonga, por sua vez, participa de Neguim.
“Uma gratidão enorme poder somar forças com esses ícones neste momento tão único da minha carreira. Eu tenho uma imensa identificação de causa e da pessoa de cada um deles. Eles influenciaram demais a minha vida por meio das músicas. É como um sonho realizado”, ressalta Cesar, em entrevista ao Metrópoles.
O repertório de estreia de Cesar MC conta, ainda, com Eu Precisava Voltar Com a Folhinha, Dai a Cesar, Boombap Não Morre, Pretinha e Navega. “Todas as canções do disco tem o seu lugar. Conceitualmente, ficou muito completo. Mas Dai a Cesar tem algo de especial. Ela transmite de forma mais específica a ideia do álbum”, acredita.
Com o título que destaca uma das mais conhecidas passagens bíblicas, na qual Jesus desvincula a fé do sistema opressor da época, o rapper convida o público à reflexão dos tempos atuais e, ainda, nos desafios da vida periférica. “Eu sou o tipo de cara que acredita que a missão do artista é transformar a vivência em música. Os conteúdos que eu trago nas letras, são uma somatória da minha experiência de vida, que acabam desaguando nas batidas e na escrita”, considera o MC.
Apesar de acreditar que a mensagem e o debate são plurais e devam alcançar os mais diversos públicos, o músico diz que as canções transmitem força, especialmente, às pessoas pretas e periféricas desse país. “Querem se enxergar num cenário musical, que tantas vezes excluiu suas vozes e personalidades”, conclui Cesar.
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