Atração do CoMA, Carlinhos Brown fala de estreia no teatro e carreira
O artista fará uma participação no show do grupo ÀTTØØXXÁ neste sábado (6/8) e bateu um papo com Metrópoles sobre carreira
atualizado
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Carlinhos Brown é conhecido pela alegria, música e irreverência, e traz tudo isso para o CoMa neste sábado (6/8). Convidado do grupo ÀTTØØXXÁ, ele sobe ao palco do festival e celebra estar de volta à capital federal. “Sempre é uma alegria cantar em Brasília. Vai ser um dia de muita festa e muita música.”
Em conversa com o Metrópoles, ele conta que a banda grava bastante no estúdio dele na Ilha do Sapo, em Salvador. E dos encontros por lá surgiu o convite para dividirem o palco.
Falando em palco, Carlinhos Brown adiantou que estreia no teatro em agosto com o primeiro musical do projeto infantil Paxuá e Paramim, de autoria dele. “A história do espetáculo é feita para valorizar a vida, as pessoas e a natureza como um renascimento educativo.”
Confira a entrevista completa:
Como vai ser essa participação no show? O que vocês vão cantar?
A minha música e do ÀTTØØXXÁ tem um diálogo em comum. Desde que inventei a Timbalada, criei levadas de onde veio o neo-pagode, e isso foi traduzido e mastigado por esses talentosos e geniais meninos. Plasticamente somos muito ligados. Vamos cantar juntos “Carlito Marron”, “A Namorada”, “Muito obrigada Axé” e umas outras.
Com a vacinação avançando, os eventos voltaram com tudo. Como você tem visto a volta dos shows e festivais?
É um grande alívio para todos nós podermos usufruir do avanço da vacinação em todo o país. Foi um período muito difícil. Ainda bem que agora temos como combater a doença e podemos voltar às atividades com mais segurança.
E como foi esse período de pandemia para você?
Estar em casa, perto dos meus familiares, me proporcionou desfrutar momentos que o dia a dia não me permite por estar sempre viajando. Aproveitei para expor a minha a música e a minha arte para o mundo através da Bahia. Em um ano e meio lancei três discos, produzi a trilha sonora do espetáculo “Cura”, da Deborah Colker, realizei um curso online de percussão para iniciantes, participei de lives, compus singles.
Você foi técnico do The Voice em diversas temporadas, com adultos e crianças. Qual a melhor parte dessa experiência?
Estar em contato com a música na sua forma mais abrangente. Conhecer e dar oportunidade para novos talentos de todas as idades e regiões desse país. Acompanhar de perto o crescimento deles. É muito gratificante fazer parte da história do The Voice Brasil, ao lado de cantores incríveis e talentosos e uma equipe fora de série.
E quais novidades você terá para os fãs nos próximos meses?
Agora no final de agosto eu vou estar no Carnaval de Nothing Hill, levando para as ruas o primeiro trio totalmente sustentável da história. Uma honra imensurável poder dirigir um espetáculo como esse que faremos com o bloco “Brasil Guetho Square”. E tudo sob as bençãos das inspirações ancestrais, em um ano de grande importância para mim, por meus sessenta anos de vida, e mais de quarenta dedicados ao Carnaval.
Também em agosto estreia em São Paulo o primeiro musical do meu projeto infantil Paxuá e Paramim. A história do espetáculo é feita para valorizar a vida, as pessoas e a natureza como um renascimento educativo.
Tive a honra de ter sido convidado a assinar a trilha sonora de “Orfeu Negro”, primeiro musical brasileiro na Broadway, previsto para temporada 2023, e esse ano já começo a trabalhar nesse projeto. E vamos ter outras surpresas por aí.