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Após Pantanal, Almir Sater volta à música e fala do sucesso do filho

Almir Sater acaba de lançar o álbum de inéditas Do Amanhã Nada Sei, com canções com Paulo Simões, Luiz Carlos Sá e Renato Teixeira

atualizado

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Almir Sater – Maria Bruaca – Isabel
1 de 1 Almir Sater – Maria Bruaca – Isabel - Foto: Reprodução

Depois do sucesso na TV como o chanaleiro Eugênio na segunda versão de Pantanal, Almir Sater volta aos palcos com seu novo trabalho, o álbum Do Amanhã Nada Sei, produzido pelo norte-americano Eric Silver. O disco, lançado no final de outubro, reúne 10 faixas que, segundo o próprio compositor, lhe motivaram a se jogar de novo na arte e na música.

“Esse álbum me trouxe uma vontade de tocar. Aproveitei o momento que estava tudo meio parado no mundo, aquela coisa de pandemia, em que eu não sabia o que fazer da vida com os shows todos cancelados. Peguei umas canções que eu tinha, fiz outras”, conta o artista em entrevista ao Metrópoles.

A canção que dá nome ao disco é especial para Sater. “Eu gosto muito de uma música do Mark Knopfler chamada Je Suis Désolé. E resolvi, junto com o Paulo Simões, fazer uma versão. Depois eu soube que o pessoal não autorizava a versão, aquelas coisas. Falei: ‘Então vamos fazer nossa musica’. Aí, inspirados naquela canção, a gente fez Do Amanhã Nada Sei”.

Ele ainda destaca a faixas que divide com Luiz Carlos Sá, Eu sou Mais do Que Sou, e outra, feita a partir de uma poesia com o amigo Renato Teixeira, Ave Chamada Tempo. “Cada música tem sua história, seu momento e me emocionou. Isso é importante. Se emociona quem faz, de repente vai emocionar quem está ouvindo”.

Segundo o violeiro, o sucesso de Pantanal tem ajudado na divulgação do trabalho. “Quando a gente faz uma novela da dimensão que foram os dois pantanais você começa a falar pra milhões de pessoas ao mesmo tempo, e essas milhões de pessoas reverberam pra outros milhões, é muita gente assistindo, mexe muito com a emoção”, comemora.

Almir Sater

“Tinha gente que já conhecia meu trabalho, outros que não conheciam e me chamam de chalaneiro, pedem pra tocar Cavalo Preto. Isso ajuda muito, a gente vende muita emoção e a novela ajuda o músico, o músico ajuda a novela”, acrescenta.

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Maria (Isabel Teixeira) e Eugênio (Almir Sater) em Pantanal
Almir Sater e Guito Show
Almir Sater e Renato Teixeira
Almir Sater na versão original de Pantanal, em 1994
Gabriel Salter como Trindade, na novela Pantanal
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Almir Sater como Eugênio na novela Pantanal

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Maria (Isabel Teixeira) e Eugênio (Almir Sater) em Pantanal

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Almir Sater e Guito Show

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Almir Sater na versão original de Pantanal, em 1994

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Gabriel Salter como Trindade, na novela Pantanal

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Sucesso em Pantanal

Em Pantanal, da Manchete, exibida em 1990, Almir interpretou Trindade, papel que foi de Gabriel Sater no remake de Bruno Luperi. Apaixonado pela trama, ele foi escalado para a nova versão do chalaneiro Eugênio, originalmente vivido pelo ator Ivan de Almeida. Apesar dos personagens não terem uma ligação direta em 2022, pai e filho protagonizaram cenas emocionantes e conquistaram o público.

Apesar do sucesso, os fãs não devem ver Almir e Gabriel nos palcos tão cedo. Para Almir, o momento é do filho voar alto e longe do ninho. “É o tempo do Gabriel firmar o nome dele, a carreira dele. Já tocamos na novela juntos, mas show a gente não pensa em pensa fazer”, diz.

Almir Sater, cantor e compositor, durante show
Almir Sater, cantor e compositor, durante show

A próxima parceria dos dois violeiros será em Erva Doce, disco de Gabriel previsto para ser lançado ainda este ano. “Gravei uma música com ele, que fizemos junto com o [Luiz Carlos] Sá. Musica bonita. Mas ele está no momento de voar, longe de pai, de família. E ele vai longe”.

Questionado se pensa em voltar à TV, Almir diz que não descarta a possibilidade. “Quando eu fiz a primeira falei que seria só aquela. Saí e já emendei em outra, para fazer o Zé do Trovão. Aí falei: ‘só mais essa’. Já estou na minha quinta novela. Eu gosto dessa coisa do ator. Antes de fazer novela, eu já tinha feito filme. Sempre gostei. Não me considero ator, mas personagens que têm a ver com nosso viver…. todos meus personagens usam chapéu, tocam viola, calcam botina. Bons projetos é difícil falar não. A gente até faz um charme, mas não fala não”, afirma.

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