Após brigas e confusões, Nego do Borel é demitido de gravadora
O rompimento do contrato foi comunicado ao cantor pelo presidente da empresa, Paulo Junqueiro, em reunião conturbada
atualizado
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Após quatro anos de parceria, o cantor Nego do Borel e a Sony Music romperam o contrato. O funkeiro foi desligado do quadro da gravadora após protagonizar confusões e brigas em 2019. O cantor foi demitido pessoalmente pelo presidente da empresa, Paulo Junqueiro, em uma reunião marcada por ânimos exaltados. As informações são do Jornal Extra.
De acordo com pessoas da gravadora e da equipe do artista, as duas partes já não se entendiam há algum tempo. O staff de Nego do Borel, inclusive, tinham desistido de costurar novo acordo. “Era uma questão de tempo. Arrastaram até onde conseguiram, mas ele é muito complicado. Não quer fazer nada do que é proposto e assim fica difícil”, falou uma fonte próxima ao cantor.
Outro dado que complicou a vida de Nego do Borel foi seu desempenho neste ano. “Existia um problema também que era ligado aos feats. As músicas só pegavam quando tinha outra pessoa famosa envolvida. A exceção foi “Me Solta”, opinou um analista de mercado, sob anonimato.
Me Solta foi um funk produzido pelo DJ Rennan da Penha, que assinou contrato com a Sony até 2024. Nego do Borel chegou a gravar o prometido DVD, adiado após o artista fazer comentários transfóbicos em post de Luisa Marilac.
Em nota, a assessoria do cantor comentou o fim do contrato. “O cantor Nego do Borel, através de sua assessoria de imprensa, confirma a rescisão de contrato com a gravadora Sony Music. A decisão pelo fim da parceria, que teve início em agosto de 2015, aconteceu em comum acordo entre as partes. O artista, que é um dos nomes do cenário no funk da atualidade, está muito feliz e grato a todos os trabalhos que foram feitos neste período, mas se prepara para novos desafios e em breve anunciará as novidades”, afirma o comunicado.