Aos 88, Alaíde Costa comemora escolhas da carreira: “Me virei sozinha”
Em Brasília como atração do Circuito Pixinguinha, Alaíde Costa relembra dificuldades da carreira e comemora escolhas
atualizado
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Com sete décadas de carreira, Alaíde Costa enfrentou diferentes percalços até se tornar um nome de referência na música nacional. Ao Metrópoles, ela comemora as escolhas que fez na carreira e relembra dificuldades.
“É como uma música que o João Bosco fez para meu penúltimo disco, que se chama Aos Meus Pés. Tem um trecho que diz assim ‘Eu me virei sozinha, comi o pão todinho que o diabo amassou’. Agora não, agora estou comendo o pão com ajuda”, se diverte a artista.
Em Brasília como atração do retorno do Circuito Pixinguinha, que ocorre nesta quinta-feira (31/10), no Eixo Ibero-Americano, a artista garante que “foi um caminho bem difícil” para chegar onde chegou.
“Foi uma escolha que fiz de não fazer as concessões, de cantar sempre tudo que eu quis, ninguém me faz cantar o que eu não quero”
Alaíde ressalta ainda que recebeu muitas críticas por sua decisão e explicou que várias pessoas consideram que ela foi orgulhosa. No entanto, acredita que seguir um novo caminho seria “jogar fora” tudo que construiu.
Ela também aproveita para comemorar o show desta quinta. “É uma alegria imensa estar de volta ao projeto Pixinguinha e vê-lo de volta. E a alegria maior é ser a primeira pessoa a ser convidada a participar dele. É uma honra para mim.”