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Morre o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, aos 81 anos

De acordo com a família, a causa da morte foram complicações de acidente vascular cerebral

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Arnaldo Jabor
1 de 1 Arnaldo Jabor - Foto: Reprodução/ TV Globo

Morreu o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor, aos 81 anos, na madrugada desta terça-feira (15/2). Ele estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após sofrer acidente vascular cerebral (AVC).

De acordo com a família, a causa da morte foram complicações do AVC.

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Durante a carreira, Jabor dirigiu diferentes obras de sucesso nos cinemas. Confira, a seguir, todos os filmes do jornalista
O longa A suprema felicidade, lançado em 2010, conta a história de vida do jovem Paulo e da família conturbada do rapaz. Após se afastar do pai, Paulo se aproxima do avô, que o inicia na vida noturna carioca. Mais velho, o protagonista reencontra o pai em um cabaré e os dois se apaixonam por uma jovem de 16 anos. O elenco do longa conta com grandes nomes de artistas brasileiros, como Marco Nanini, Dan Stulbach, Ary Fontoura, Jayme Matarazzo, Maria Flor e Elke Maravilha
Pindorama foi o primeiro filme dirigido por Arnaldo Jabor. Produzido no auge da repressão da ditadura militar, a obra foi representante do Brasil no Festival de Cannes em 1971. O longa aborda a formação do Brasil, guerra, os índios e negros em uma cidade brasileira imaginária no século XVI
No filme Eu Sei Que Vou Te Amar, lançado em 1986, um jovem casal recém-separado marca um reencontro três meses após o término para discutir pendências e trazer à tona situações que envolvem todos os tipos de relacionamentos amorosos. O filme é protagonizado pela atriz Fernanda Torres e pelo ator Thales Pan Chacon
Em Opinião Pública, Arnaldo Jabor dirige um documentário sobre a classe média do Rio de Janeiro durante a ditadura militar. A obra aborda questões politicas, classes sociais, sensacionalismo e misticismo
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Arnaldo Jabor foi um jornalista e cineasta brasileiro. Ele faleceu aos 81 anos, em São Paulo, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC)

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Durante a carreira, Jabor dirigiu diferentes obras de sucesso nos cinemas. Confira, a seguir, todos os filmes do jornalista

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O longa A suprema felicidade, lançado em 2010, conta a história de vida do jovem Paulo e da família conturbada do rapaz. Após se afastar do pai, Paulo se aproxima do avô, que o inicia na vida noturna carioca. Mais velho, o protagonista reencontra o pai em um cabaré e os dois se apaixonam por uma jovem de 16 anos. O elenco do longa conta com grandes nomes de artistas brasileiros, como Marco Nanini, Dan Stulbach, Ary Fontoura, Jayme Matarazzo, Maria Flor e Elke Maravilha

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Pindorama foi o primeiro filme dirigido por Arnaldo Jabor. Produzido no auge da repressão da ditadura militar, a obra foi representante do Brasil no Festival de Cannes em 1971. O longa aborda a formação do Brasil, guerra, os índios e negros em uma cidade brasileira imaginária no século XVI

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No filme Eu Sei Que Vou Te Amar, lançado em 1986, um jovem casal recém-separado marca um reencontro três meses após o término para discutir pendências e trazer à tona situações que envolvem todos os tipos de relacionamentos amorosos. O filme é protagonizado pela atriz Fernanda Torres e pelo ator Thales Pan Chacon

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Em Opinião Pública, Arnaldo Jabor dirige um documentário sobre a classe média do Rio de Janeiro durante a ditadura militar. A obra aborda questões politicas, classes sociais, sensacionalismo e misticismo

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Lançado em 1972, o longa Toda Nudez Será Castigada conta a história de um homem religioso que se relaciona com uma prostituta depois de um encontro marcado pelo irmão. Após se apaixonar pela mulher, o rapaz se vê em uma grande confusão, pois a família dele não aceita o relacionamento do protagonista com a moça

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O longa Eu te amo, lançado em 1981, conta a história de um homem que está falido e é abandonado pela esposa. Sem rumo, o rapaz perambula pela cidade e conhece a prostituta Mônica, que também sofreu desilusão amorosa e se deixa seduzir pelo protagonista. O relacionamento dos dois, no entanto, não é tão bom quanto aparenta ser. Por detrás do romance, a história aborda questões de solidão e poder

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Na comédia Tudo Bem, lançada em 1978, Arnaldo Jabor dirige a história de uma típica família de classe média que precisa conviver dentro de um apartamento em reforma. Além dos familiares, operários e ajudantes do lar se envolvem nas confusões familiares envolvendo acusações de traições, desespero da filha de encontrar um marido e personalidade oportunista do filho mais velho. O elenco traz nomes de ninguém mais e ninguém menos que Fernanda Montenegro, Zezé Motta, Regina Casé e Paulo Gracindo

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No premiado drama O Casamento, de 1976, baseado na obra homônima de Nelson Rodrigues, a história de um homem que se relaciona com a própria filha de 18 anos é abordada

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Assim como a obra Opinião Pública, O Circo também é um documentário e conta a história por detrás dos espetáculos dos circos no Brasil

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O jornalista nasceu em 12 de dezembro de 1940, no Rio de Janeiro. Em mais de 50 anos de carreira, ele passou por cinema, jornal, TV e rádio. Em seus filmes, ele comentava sobre a sociedade brasileira e mostrava um lado diferente do povo.

Diretor do Cinema Novo, o cineasta inaugurou a linha do “cinema verdade” de Jean Rouch, aproximando a câmera das pessoas nas ruas e dando destaque às contradições da classe média, da qual o próprio fazia parte.

Seu primeiro filme foi A Opinião Pública, de 1967, um marco no documentário brasileiro moderno. Ele coletou depoimentos de personagens, como estudantes, donas de casa e aposentados, e mostrou a classe média carioca após o golpe militar de 1964.

Em 1970, ele se tornou um dos mais bem-sucedidos diretores do Brasil com filmes, como Toda Nudez Será Castigada (1973), que conquistou o Urso de Prata no Festival de Berlim e foi o primeiro vencedor do Festival de Cinema de Gramado.

Em nota, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) lamentou a morte do cineasta e falou sobre sua dedicação para a música brasileira, já que ele é autor das canções Amor e Sexo, ao lado de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e Samba Exaltação, em parceria com Cristóvão Bastos.

“O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) lamenta profundamente a morte do cineasta, jornalista e compositor Arnaldo Jabor, nesta terça-feira, dia 15, aos 81 anos, em decorrência de complicações de um acidente vascular cerebral (AVC). Com uma carreira dedicada ao cinema, à literatura e ao jornalismo, Jabor também deixa sua contribuição para a música brasileira. Ele é autor das canções “Amor e sexo”, ao lado de Rita Lee e Roberto de Carvalho, e “Samba Exaltação”, em parceria com Cristóvão Bastos. Neste momento de tristeza e dor, a instituição se solidariza com seus familiares e amigos”, diz o comunicado.

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