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Monark tem canal desativado após mentir sobre fraude em eleição

Investigado por apologia ao nazismo em podcast, Monark compartilhou vídeo de extremista argentino próximo a Eduardo Bolsonaro

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Foto colorida de Monark falando em microfone - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Monark falando em microfone - Metrópoles - Foto: Reprodução

O canal do apresentador Monark no YouTube foi desativado por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). O podcaster, chamado Bruno Monteiro Aiub, compartilhou um vídeo com falsas acusações de fraude na eleição presidencial de 2022.

No Twitter, Monark voltou a mentir e alegou ter sido censurado por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal). O apresentador foi avisado da suspensão durante entrevista com o ex-deputado estadual Arthur do Val, que teve o mandato cassado por ofender mulheres ucranianas durante a guerra contra a Rússia.

“Isso é por causa que eu divulguei a live do argentino lá, provavelmente”, falou Monark na entrevista. “A live do argentino é um atentado contra a nossa democracia, ele está mentindo sobre o nosso processo eleitoral”, ponderou Mamãe Falei.

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Monark defendeu a existência do partido nazista e foi alvo de investigação da Polícia Civil
Por causa da polêmica e repercussão negativa, o apresentador foi demitido dos Estúdios Flow e o episódio em questão foi retirado do ar
Monark voltou à ativa e se defendeu após a demissão do Flow Podcast
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Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores do Flow Podcast, que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma

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Monark defendeu a existência do partido nazista e foi alvo de investigação da Polícia Civil

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Por causa da polêmica e repercussão negativa, o apresentador foi demitido dos Estúdios Flow e o episódio em questão foi retirado do ar

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Monark voltou à ativa e se defendeu após a demissão do Flow Podcast

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Vídeo foi desmentido pelo TSE

O vídeo citado é o trecho de uma live realizada na última sexta-feira (4/11) pelo influenciador argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diário. O extremista divulgou um dossiê apócrifo com uma série de informações falsas sobre as urnas eletrônicas para levantar suspeitas sobre a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Responsável pela divulgação do conteúdo falso, Cerimedo é apoiador da família do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em 13 de outubro, cerca de duas semanas antes do segundo turno, ele recebeu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho 03 do presidente, em Buenos Aires.

No trecho falso, Cerimedo afirma ter recebido um relatório do Brasil, indicando que cinco modelos de urnas eletrônicas usadas na eleição deste ano registraram mais votos para Lula do que para Bolsonaro. Segundo ele, esses modelos mais antigos não foram submetidos aos testes de segurança dos modelos de urnas de 2020.

Ele afirmou, sem apresentar provas, que nas urnas anteriores a 2020, Lula venceu Bolsonaro com oito pontos percentuais de vantagem, enquanto que nas urnas que teriam sido auditadas por peritos de universidades federais e das Forças Armadas, o atual presidente venceu com 1,3 ponto de vantagem sobre o petista.

O TSE, por meia de nota, desmentiu todo o conteúdo apresentado pelo argentino na live.

“Não é verdade que os modelos anteriores das urnas eletrônicas não passaram por procedimentos de auditoria e fiscalização. Os equipamentos antigos já estão em uso desde 2010 (para as urnas modelo 2009 e 2010) e todos foram utilizadas nas Eleições 2018. Nesse período, esses modelos de urna já foram submetidos a diversas análises e auditorias, tais como a Auditoria Especial do PSDB em 2015 e cinco edições do Teste Público de Segurança (2012, 2016, 2017, 2019 e 2021)”, afirma o tribunal.

Ainda de acordo com o TSE, as urnas eletrônicas modelo 2020 que ainda não estavam prontas no período de realização dos testes de 2021 foram testadas por três universidades e o software em uso nos equipamentos antigos é o mesmo empregado nos equipamentos mais novos. “Nas três avaliações, não foi encontrada nenhuma fragilidade ou mesmo indício de vulnerabilidade”.

“Por fim, ressalta-se que todas as urnas são auditadas e elas são um hardware, ou seja, um aparelho. O que importa é o que roda dentro dela, ou seja, o programa, que ficou aberto por um ano para todas as entidades fiscalizadoras. O software da urna é único em todos os modelos, tendo sido divulgado, lacrado e assinado”, afirma o TSE.

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