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Mesmo sem Teatro Nacional, DF volta à rota dos grandes espetáculos

Brasília se tornou palco para grandes artistas do teatro brasileiro protagonizarem peças de gêneros diversos

atualizado

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Cris Almeida/Divulgação e Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Peça Sra. Klein e foto do Teatro Nacional - Metrópoles
1 de 1 Peça Sra. Klein e foto do Teatro Nacional - Metrópoles - Foto: Cris Almeida/Divulgação e Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Brasília voltou a receber grandes peças teatrais com o projeto Circuito do Teatro Brasileiro. A iniciativa é responsável por trazer grandes artistas protagonizando obras autorais da dramaturgia nacional e internacional na capital da República.

Na ativa desde 2023, o projeto trouxe nomes como Vera Fischer, Arlete Salles, Osmar Prado, Marisa Orth e Maitê Proença para Brasília com espetáculos apresentados em sessões lotadas. André Deca, ator e produtor responsável pelo Circuito do Teatro Brasileiro, celebra a iniciativa.

“As pessoas queriam ver espetáculos diferentes da comédia, mais profundos. Trouxemos esse tipo de espetáculo nesse projeto e queremos manter uma programação anual, com peças diferentes e grandes artistas. Se ficarmos muito tempo sem espetáculos, as pessoas param de ter interesse, então é importante manter o teatro ativo”, disse o produtor ao Metrópoles.

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Peça teatral O Elogio da Loucura, com a atriz Leona Cavalli
Peça teatral Sra. Klein, com as atrizes Ana Beatriz Nogueira, Natália Lage e Kika Kalache
Reforma do Teatro Nacional
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Peça teatral Nasci pra ser Dercy, estrelado por Grace Gianoukas e escrito e dirigido por Kiko Rieser

Heloisa Bortz/Divulgação
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Peça teatral O Elogio da Loucura, com a atriz Leona Cavalli

Henrique Bucher/Divulgação
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Peça teatral Sra. Klein, com as atrizes Ana Beatriz Nogueira, Natália Lage e Kika Kalache

Cris Almeida/Divulgação
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Reforma do Teatro Nacional

Arthur Menescal/Especial Metrópoles

 

O Circuito do Teatro Brasileiro funciona com recursos obtidos por meio da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, e promove entre 12 e 15 espetáculos anuais, com ingressos mais acessíveis, para incentivar o público brasiliense a ir ao teatro.

“É muito gratificante ver as salas de teatro cheias de vida com públicos de todas as idades e perfis, saindo com brilho nos olhos, gratos e, até quem sabe, um pouco transformados por terem assistido a atuações brilhantes em espetáculos de excelência”, comenta André Deca.

Brasília sobrevive no improviso sem o Teatro Nacional

Os palcos dos Teatros Unip e Royal Tulip são as atuais bases do projeto responsável por trazer grandes artistas para Brasília. Apesar de serem redutos importantes na capital federal, a iniciativa está sendo realizada no improviso por não contar com o Teatro Nacional, interditado há mais de 10 anos.

“Vários espetáculos deixaram de vir para Brasília porque não existem lugares que comportam eles. Há alguns anos nós não temos grandes musicais em Brasília por não ter um grande espaço como o Teatro Nacional. Além disso, é um local que tem três salas, então nós perdemos bastante. É uma falta grande para o Brasil”

André Deca

O local tinha uma previsão de reabertura até o fim de 2024, mas o prazo não será cumprido. Recentemente, em entrevista ao Metrópoles, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, falou sobre o assunto.

“Nós estamos, nesse momento, em diálogo com o governo aqui do Distrito Federal (DF) para justamente organizar a reforma do Teatro Nacional, que é um equipamento importante para o distrito e é um apelo que o presidente Lula (PT) nos fez”, contou a ministra.

Segundo André Deca, não ter o Teatro Nacional influencia diretamente na cultura teatral do Distrito Federal. “É um símbolo, uma referência, que está localizado na Esplanada dos Ministérios, perto da Rodoviária de Brasília. É um espaço que tem uma estrutura maravilhosa, então tudo facilita a preparação do espetáculo.”

Programação do Circuito do Teatro Brasileiro em 2024

Na programação do segundo semestre do Circuito do Teatro Brasileiro, em Brasília, estão os espetáculos Radojka – Uma Comédia Friamente Calculada, estrelada por Marisa Orth e Tânia Bondezan, nos dias 17 e 18 de agosto e O Caso, com Otávio Muller e Letícia Isnard, nos dias 21 e 22 de setembro.

As outras peças programadas até o fim do ano são Norma, com Rainer Cadete e Nívea Maria, nos dias 27 e 28 de outubro, e Quem Mandou, Agora Guenta!, com Heloísa Perissé e Marcelo Serrado, nos dias 9 e 10 de novembro. Todos no Teatro Unip (913 Sul), com ingressos à venda no Sympla.

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