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Marco Luque defende fazer humor que não ofenda a ninguém

Marco Luque desembarca no Rio com a peça Todos por Um, onde leva todos os seus personagens de sucesso ao palco

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Marco Luque na peça Todos por Um
1 de 1 Marco Luque na peça Todos por Um - Foto: Divulgação/ Lucas Ramos

Marco Luque ficou conhecido nacionalmente com seus personagens multifacetados e caricatos, incluindo Jackson Faive, Silas Simplesmente, Mustafáry, Ed Nerd e Mary Help. No espetáculo Todos por Um, que desembarca no Rio de Janeiro após fazer sucesso de bilheteria em São Paulo, o comediante reúne todos as suas diversas “faces” em um espetáculo no qual garante tomar cuidado com os limites do humor.

Recentemente, a internet foi tomada de discussões sobre o limite do humor, principalmente após o comediante Léo Lins ser proibido pela Justiça de fazer piadas com minorias. Em conversa com o Metrópoles, Marco Luque comentou sobre o assunto.

Humor tem limite? Assunto voltou à tona após decisão judicial: entenda

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Jackson Faive, o motoboy paulistano mais famoso do Brasil
Mary Help, a diarista Maria do Socorro
Ed Nerd, um nerd que sofreu bullying na escola, deu a volta por cima e quer se vingar de todos os colegas do 3ºB
Mustafáry, um vegetariano irônico e controverso, que prega a sustentabilidade do planeta, diz amar a natureza e os animais (especialmente o Serumaninho, cachorro que encontrou na praia)
Silas Simplesmente, um taxista com visual anos 70 que incrementa seu veículo para agradar aos diferentes clientes
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Marco Luque na peça Todos por Um

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Jackson Faive, o motoboy paulistano mais famoso do Brasil

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Mary Help, a diarista Maria do Socorro

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Ed Nerd, um nerd que sofreu bullying na escola, deu a volta por cima e quer se vingar de todos os colegas do 3ºB

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Mustafáry, um vegetariano irônico e controverso, que prega a sustentabilidade do planeta, diz amar a natureza e os animais (especialmente o Serumaninho, cachorro que encontrou na praia)

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Silas Simplesmente, um taxista com visual anos 70 que incrementa seu veículo para agradar aos diferentes clientes

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“Nós que trabalhamos com humor no Brasil, e acho que em qualquer lugar, estamos abertos e propícios para receber qualquer tipo de crítica, não estamos isentos disso. Mas uma coisa que eu sempre busco trabalhar com meus personagens, e que é uma característica pessoal minha, é a capacidade de criar humor de maneira mais descontraída e leve, seguindo muito o do palhaço mesmo, em que a pessoa vai poder rir sem ter aquele peso na consciência”, declarou;

“Eu busco fazer piada comigo mesmo, sem ofender ninguém, nenhuma classe ou grupo. Por isso que em cada criação eu penso com cuidado sobre a mensagem que ele vai transmitir, o que ele vai deixar para a plateia que me assiste. Eu vejo a minha arte como mais do que só fazer humor, eu preciso ter esse desafio de passar algo do bem, que não ofenda ninguém, porque sinto que estou aqui para isso, gosto de acreditar que podemos levar a cura para as pessoas por meio do humor”, completou o humorista.

Luque ainda comentou sobre a receptividade do público e afirmou que a plateia é como uma criança, “ou seja, ela será bem sincera com tudo o que eu apresentar, principalmente nesse momento de achar graça ou não”.

“Encarar essa boa receptividade me ajuda no momento de construir as piadas, do que fazer com meus personagens, se preciso improvisar em algo, ela mesmo vai demonstrar o que quer, o que é muito bom para mim e para eu ter em mente o que vai fazer a plateia rir e continuar gostando”, apontou.

Todos por Um de Marco Luque

Em São Paulo, Marco Loque levou ao teatro Tokyo Marine Hall mais de duas mil pessoas que acompanharam de perto números de mágica, música e bom humor. No Rio, ele se apresenta no palco do Qualistage neste sábado (1º/7), data de estreia do show.

“Sinto que quando coloco todos os personagens em um mesmo espetáculo, eu estou me desafiando como artista e como ator. Esse é um show único, que apresento poucas vezes no ano, então é um momento super especial, principalmente por conta de ser os personagens mais marcantes da minha carreira, além de eu sempre procurar trazer novidades para que o público consiga dar boas gargalhadas”, disse ele.

Luque ainda adiantou ao Metrópoles que está trabalhando na criação de um novo personagem, e deu detalhes sobre como será sua nova faceta do humor:

“Dentro da minha produtora Macatranja, eu criei um núcleo de caracterização, com um ateliê que possui produtos de última geração para a criação de cada um deles. Inclusive, já estou com alguns novos personagens engatilhados para apresentar, como o Gigio, um velhinho, marido de aluguel, que já mostramos nas redes e logo poderá estar nos palcos também.”

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