“A sensação que eu tenho é que a vida do meu filho não valeu de nada”, afirmou Mariana ao portal G1, dizendo ainda que a soltura do modelo é um “desrespeito” com a vida de seu filho:
13 imagens
1 de 13
Bruno Krupp, de 25 anos, é modelo fotográfico e influenciador digital. Natural do Rio de Janeiro, o rapaz se tornou um dos assuntos mais comentados na internet após provocar o acidente que matou um adolescente de 16 anos, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do RJ, no fim de julho
Reproduçao/ Instagram
2 de 13
Bruno trabalha como modelo em uma das maiores agências do segmento, a 40 Graus Models. No Instagram, acumula mais de 100 mil seguidores e divide com eles um pouco de sua rotina, seu porte físico malhado e fotos na praia
Reprodução
3 de 13
No fim de 2021, Bruno engatou namoro com a influenciadora digital Sarah Poncio. O relacionamento foi assumido nos últimos dias de dezembro após o casal ser flagrado junto em diversas ocasiões, como passeios em shoppings e visitas à casa da família de Sarah, em Angra dos Reis
Reprodução
4 de 13
A relação, contudo, não foi para frente. Dois meses após anunciarem o romance, os pombinhos romperam. No entanto, o tempo foi suficiente para Bruno conquistar alguns fãs de Sarah
Reprodução
5 de 13
Em 30 de julho, Krupp foi apontado como o responsável pelo acidente que resultou na morte de João Gabriel, de 16 anos. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro, Bruno não tinha habilitação para dirigir a moto e, inclusive, havia sido parado três dias antes em uma blitz da Lei Seca, com o mesmo veículo irregular, também sem CNH e se recusou a soprar o bafômetro
Reproduçao/ Instagram
6 de 13
Câmeras de segurança de um quiosque próximo ao local do acidente registraram que o modelo estava em alta velocidade no momento da colisão. A vítima teve a perna amputada pelo impacto e, segundo um PM que testemunhou, o membro foi parar a 50 metros de distância. O adolescente não resistiu aos ferimentos
Reprodução
7 de 13
Na decisão, a Justiça destaca a brutalidade do acidente: “Observa-se que o indiciado assumiu o risco de causar o resultado, eis que conduzia uma motocicleta sem placa, em alta velocidade, sem portar CNH, mesmo após ter sido pego em uma blitz três dias antes do acidente. Insta salientar que a perna da vítima foi violentamente amputada no momento da colisão”, diz a juíza Maria Izabel Pena Pieranti, em trecho
Reprodução
8 de 13
Ainda de acordo com a magistrada, a “liberdade do indiciado compromete a sobremaneira a ordem pública, sendo a sua constrição imprescindível para evitar o cometimento de crimes de idêntica natureza”. Bruno foi preso em um hospital particular do Méier e responderá por homicídio com dolo eventual
Reprodução
9 de 13
Essa não foi a única situação criminal envolvendo o nome do modelo. Segundo a colunista Fábia Oliveira, do Em Off, Bruno Krupp responde a dois inquéritos na polícia, por estelionato e estupro
Reprodução
10 de 13
A acusação de estupro foi registrada em julho deste ano. Em depoimento, uma mulher de 21 anos relatou que foi até o apartamento do influencer e que os dois tiveram uma relação não consensual. No relato, ela diz que pediu que Bruno parasse, mas não foi atendida. O rapaz nega as acusações
Reprodução
11 de 13
Já o crime de estelionato foi registrado em abril do ano passado. Na ocasião, Krupp teria oferecido diárias em um hotel a preços menores do que no site do estabelecimento
Reprodução
12 de 13
Dessa forma, para conseguir a hospedagem por preços mais baratos, os clientes deveriam fazer um pagamento em uma conta em nome de outra pessoa, fornecida pelo rapaz. Ele então fazia as reservas utilizando cartões de crédito clonados
Reprodução
13 de 13
A fraude, segundo a gerente, foi estimada em R$ 428 mil. Krupp teria saído do hotel antes do estabelecimento conseguir contestar os cartões
O ministro Rogério Schietti Cruz alegou que não há motivos para manter a prisão preventiva do modelo e que Krupp é réu primário, portador de bons antecedentes e está preso há oito meses. O magistrado destacou ainda, na decisão, que a revogação do mandado de prisão não altera o curso do processo.
Bruno Krupp deverá usar tornozeleira eletrônica, comparecer em juízo no início de todo mês, está proibido de deixar o país sem autorização judicial e deverá entregar seu passaporte à Justiça. Além de ter o direito de dirigir suspenso.
Relembre
Uma das perícias realizadas na moto do modelo Bruno Krupp, que atropelou e matou o adolescente João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, apontou que o veículo atingiu, em dois pontos, ao menos, uma velocidade de 126,1 e 136,3 km/h. O limite máximo permitido na via da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, é de 60 km/h.
O adolescente e a mãe haviam acabado de sair de uma festa e pretendiam colocar os pés na areia antes de voltar para casa. João Gabriel tentou correr para o calçadão quando notou a moto em alta velocidade, mas não conseguiu atravessar, sendo atingido em cheio.