Loki reforça a dominância da Marvel na cultura pop atual
Seriado mostrou a força do estúdio com o público e prepara terreno para uma maratona de novos filmes
atualizado
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Em seis meses, a dobradinha Disney/Marvel lançou três séries: WandaVision, Falcão e o Soldado Invernal e Loki. Além das produções para a televisão, veio o longa Viúva Negra, que bateu os recordes de bilheteria após a eclosão da pandemia, e não vai parar. Ainda vem Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis (2 de setembro), Os Eternos (4 de novembro) e Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (16 de novembro). Tudo isso ainda em 2021.
Se esticar a corda, é possível colocar ainda outro filme nesta lista de lançamentos até o fim do ano: Venom: Tempo de Carnificina (23 de setembro).
Com o encerramento de Loki, a série do Disney+, a Marvel mostrou sua capacidade de dominancia na cultura pop atual. O seriado, além de bater recordes de visualizações, ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter e teve a recepção majoritariamente positiva da crítica.
Porém, há algo além de Loki. O seriado sobre o irmão (ao menos no MCU) anti-herói de Thor é a abertura da 4 fase para as produções da Marvel/Disney, um novo capítulo que expande as histórias para o universo… ou aos universos.
Loki é a abertura para o multiverso, e quem confirma é Kevin Feige, o todo-poderoso da Marvel/Disney. “Esta fase sempre foi sobre novos métodos, novos começos. Mesmo nos filmes que servem de conclusão para narrativas, é possível encontrar novos começos e isso foi uma das coisas mais entusiasmantes da oportunidade de fazer séries para a Disney+”, afirmou, em entrevista ao Rotten Tomatoes.
Esses “novos começos” parecem ter iniciado em Loki, personagem que, inclusive, foi confirmado em Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura. Filme que reunirá o deus nórdico e a Feiticeira Escarlate. No meio desse caminho, um novo grupo de seres superpoderosos será apresentado em Os Eternos e o multiverso será a base do novo Homem-Aranha.
Sucesso
Na construção desse novo universo cinematográfico a Marvel consolida sua dominação na cultura pop. Até 2023, são 13 produções (somadas aquelas do Marvel Studios e os da Sony). No mundo das séries, a animação What If..? é a próxima a estrear, em agosto. Depois dela, ao menos cinco produções vão ser exibidas no Disney+ nos próximos dois anos.
Depois de Pantera Negra disputara categoria de Melhor Filme no Oscar de 2019, o début do Marvel Studios no Disney+ – após uma parceria frustrada com a Netflix – ganhou pontos também com a crítica televisiva. WandaVision conseguiu indicação a Melhor Minissérie, e os protagonistas Paul Bettany e Elizabeth Olsen estão disputando como Melhor Ator e Melhor Atriz, respectivamente. Além disso, Falcão e o Soldado Invernal também foi lembrado em categorias do prêmio.
O ritmo é superior às principais franquias em andamento. A DC (Warner/HBO Max) tem vários filmes engatilhados, porém, ainda sem um calendário oficial. A Netflix, que tenta encontrar um mundo de heróis para chamar de seu, ainda não conseguiu emplacar nesse universo.
A única real concorrência para a Marvel vem de dentro da própria Disney, com Star Wars, que promete o lançamento de ao menos 9 filmes e séries do universo de Guerra das Estrelas.