“Surpreendente” narra uma aventura entre Brasília e Pirenópolis

“Surpreendente”, livro que será lançado neste sábado (26/9), na Livraria Cultura do CasaPark, é ficção com pés bem fincados em Brasília. A história se desenrola durante uma viagem do protagonista a Pirenópolis. O autor, Maurício Gomyde, é paulista, mas chegou aqui aos 4 anos. “Meu DNA já foi alterado de paulistano para brasiliense”, afirma.

Maurício cresceu na cidade durante a década de 80, “e quem é daqui entende muito bem o que significa”. Tem a cultura pop correndo nas veias, ele diz. Música e cinema, portanto, são referências explícitas ao longo do romance. O autor, aliás, também é baterista da banda Birinaite, além de servidor do TCU – mais Brasília, impossível.

“Sempre tive banda, toquei em mil lugares, festivais, Feira de Música, Gilberto, Gilbertinho, pubs. Viajei muito com as bandas, e isso é um aprendizado literalmente ‘na estrada’. As referências musicais e de cinema são parte, sim, da minha obra. Coisas que cresci ouvindo, vendo e lendo”, resume.

“Surpreendente” começa quando Pedro, 25 anos, abalado por alguns acontecimentos, resolve viajar a Pirenópolis na companhia de amigos e da garota por quem está apaixonado. Louco por cinema, pretende rodar por lá um filme capaz de levar o Cacau de Ouro, mais importante prêmio da indústria cinematográfica brasileira.

Acho que vem crescendo o interesse do público por autores que não são ainda best-sellers. A internet tem sido uma ferramenta maravilhosa na conquista deste espaço

Maurício Gomyde

“Além de ser um aficionado pela coisa, fui um (péssimo, confesso, rs) estudante de cinema. Cursei quatro semestres de audiovisual na UnB. Infelizmente, acabei largando, e me arrependo. De toda forma, gosto demais de tudo o que o cinema representa, aprendo com os filmes, trato muitos deles como lições.”

Gomyde também é autor de “O Mundo de Vidro”, “Ainda não te Disse Nada”, “O Rosto que Precede o Sonho”, “Dias Melhores pra Sempre” e “A Máquina de Contar Histórias”. Este é o segundo que ele lança por uma editora, o primeiro pela Intrínseca. “Na edição independente, eu cuidava de todo o processo, da escrita à venda. É gratificante e, ao mesmo tempo, trabalhoso. A questão é que a distribuição em lojas físicas é praticamente nula. Com a editora, o trabalho é totalmente compartilhado”.

E assim, na condição de escritor avalizado por uma editora, é que ele vai esperar o público na Livraria Cultura, a partir das 15h30, para distribuir autógrafos. “Acho que vem crescendo o interesse do público por autores que não são ainda best-sellers. A internet tem sido uma ferramenta maravilhosa na conquista deste espaço”, avalia.

Lançamento neste sábado (26/9), às 15h30, na Livraria Cultura do CasaPark.